De acordo com o relatório sobre o mercado portuário, a
movimentação de mercadorias no Porto de Faro caiu 45% nos primeiros nove meses
deste ano face ao período homólogo, queda que se continuará a agravar até ao
final do ano.
O Porto de Faro está sem qualquer movimento de carga pelo
facto de a Cimpor, a única cliente, ter interrompido a produção na fábrica de
Loulé, em resposta à contracção do mercado da construção e à suspensão da
importação de clínquer e cimento por parte da Argélia, adianta a AMT.
O estranho de tudo isto está no facto de, segundo a Administração
dos Portos de Sines e do Algarve (APS), o Porto de Faro ter terminado o ano de
2015 com um «aumento substancial de 10%» nos seus movimentos, ou seja, com
cerca de «450 mil toneladas de carga».
Para a APS, no início deste ano, Faro era «um porto pequeno,
mas estrategicamente muito importante para desenvolver a economia regional», não
só com a viabilização do negócio da Cimpor, mas ainda como local de exportação
de clínquer (um cimento numa fase básica de fabrico, a partir do qual se
fabrica o cimento Portland) e alfarroba (5 mil toneladas por ano).
Desde que a APS assumiu a gestão dos portos de Faro e
de Portimão, segundo a mesma, já foram investidos, por aquela empresa de
capitais públicos, 3,7 milhões de euros em ambas as estruturas.Ler notícia
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