28 de novembro de 2016

A UE prolonga missão de patrulhamento contra pirataria até 2018

A missão naval da União Europeia continuará a patrulhar por mais dois anos os piratas da costa da Somália, para evitar qualquer ressurgimento de ataques, segundo comunicado nesta segunda-feira.
Embora o número de ataques e sequestros tenha caído – as autoridades marítimas alertaram para o facto de o risco ainda ser real, como atestam as duas tentativas de ataque no mês passado.
A OTAN havia anunciado, na semana passada, que estava terminada a sua missão ao largo do Corno de África, na altura em que deslocou meios para o Mediterrâneo, em resposta aos movimentos da frota russa e ao combate ao contrabando de pessoas no Mediterrâneo.
Em sentido inverso, e apesar da Dinamarca ter declarado na semana passada que iria retirar em simultâneo com a OTAN, a UE informou que iria prolongar a EUNAVFOR Somalia Operation Atalanta até ao final de 2018.
A missão, que deveria terminar no final de 2016, disponibiliza 1.200 pessoas, quatro a seis navios de guerra e duas ou três aeronaves de patrulha fornecidas pelos Estados-Membros da UE.
Entretanto, o sindicato Nautilus Internacional escreveu ao secretário de Relações Exteriores, Boris Johnson, pedindo garantias ao governo britânico de que o Reino Unido permanecerá na operação da Força Naval da União Europeia (EUNavfor), alertando para a necessidade de vigilância contínua no mar, após o ataque a um petroleiro químico.
O navio CPO Korea, de 51.747 tpl, foi alvo de ataque pirata por um skiff de alta velocidade, cerca de 330 milhas náuticas ao largo da costa leste da Somália, a 22 de Outubro.
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