A missão naval da União Europeia continuará a patrulhar por
mais dois anos os piratas da costa da Somália, para evitar qualquer
ressurgimento de ataques, segundo comunicado nesta segunda-feira.
Embora o número de ataques e sequestros tenha caído – as autoridades
marítimas alertaram para o facto de o risco ainda ser real, como atestam as
duas tentativas de ataque no mês passado.
A OTAN havia anunciado, na semana passada, que estava
terminada a sua missão ao largo do Corno de África, na altura em que deslocou meios
para o Mediterrâneo, em resposta aos movimentos da frota russa e ao combate ao
contrabando de pessoas no Mediterrâneo.
Em sentido inverso, e apesar da Dinamarca ter declarado na
semana passada que iria retirar em simultâneo com a OTAN, a UE informou que
iria prolongar a EUNAVFOR Somalia Operation Atalanta até ao final de 2018.
A missão, que deveria terminar no final de 2016, disponibiliza
1.200 pessoas, quatro a seis navios de guerra e duas ou três aeronaves de
patrulha fornecidas pelos Estados-Membros da UE.
Entretanto, o sindicato Nautilus Internacional escreveu ao
secretário de Relações Exteriores, Boris Johnson, pedindo garantias ao governo
britânico de que o Reino Unido permanecerá na operação da Força Naval da União
Europeia (EUNavfor), alertando para a necessidade de vigilância contínua no mar,
após o ataque a um petroleiro químico.
O navio CPO Korea, de 51.747 tpl, foi alvo de ataque pirata
por um skiff de alta velocidade, cerca de 330 milhas náuticas ao largo da costa
leste da Somália, a 22 de Outubro.Notícia completa
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