O governo de Obama mandou bloquear a venda de novos direitos
de perfuração de petróleo e gás em águas árcticas dos Estados Unidos, nos
próximos cinco anos, no que foi considerada uma vitória para os ambientalistas,
que haviam denunciado que a actividade estava a ameaçar baleias, morsas e
outros animais selvagens na região.
O documento, cujos detalhes não são conhecidos, será
publicitado dentro de dias, segundo pessoas familiarizadas com o plano, mas que
não estão autorizadas a falar publicamente. A resolução está sujeita a revisão pelo
Congresso, no prazo de 60 dias, podendo ser alterado pelo presidente eleito
Donald Trump, em processo que poderá levar meses ou anos.
A actual decisão de deixar de fora os mares de Chukchi e
Beaufort, no norte do Alasca, a somar ao facto de o Departamento do Interior haver,
anteriormente, retirado as águas do Atlântico da lista limita, em grande parte,
novos leilões de concessões de perfuração entre 2017 e 2022 às águas do Golfo
do México.
Este é um duro golpe nas pretensões das empresas
petrolíferas que pressionaram o governo Obama a abrir mais áreas de perfuração offshore, argumentando que é necessária
uma nova localização para substituir o desenvolvimento energético prosseguido no
Golfo do México. As companhias petrolíferas abandonaram, entretanto, as áreas
existentes no Mar de Chukchi, depois de a campanha de perfuração de 2015,
levada a efeito pela Royal Dutch Shell Plc, não ter produzido qualquer
descoberta comercial.
Mas, os activistas ambientalistas, queriam mais:
pressionaram o presidente Barack Obama a ir mais longe e usar uma disposição de
uma lei de 1953 para restringir, de forma permanente, o desenvolvimento da
actividade petrolífera em águas dos Estados Unidos e do Árctico.Ler notícia
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