De acordo com a Agência Marítima e da Guarda Costeira (MCA), outro navio da P&O Ferries foi detido depois que os inspetores encontraram “uma série de deficiências”.
A detenção ocorre um mês depois aa empresa despedir quase 800 marítimos e tentaram substituí-los por contratados com agências de tripulação. Lembramos que, até agora, a linha já enfrentou outras duas detenções pela Agência Marítima e da Guarda Costeira do Reino Unido.
Segundo um porta-voz da Agência Marítima e da Guarda Costeira, disse, “O Spirit of Britain foi detido por os inspetores terem identificado uma série de deficiências. Aconselhamos a P&O a solicitar nova inspeção assim que resolverem os problemas. Ainda não sabemos quando será.”
O Spirit of Britain, com sede em Dover, foi construído em 2010 e é um dos maiores navios em operação na Europa. Conforme foi informado, não será libertado até que outra vistoria seja realizada. A P&O Ferries será solicitada a reparar os problemas levantados pela inspeção, antes que o MCA prossiga para uma segunda avaliação.
O outro ferry operado, Pride of Kent, permanece detido desde 29 de março devido a vários problemas identificados a bordo do navio.
Enquanto isso, a Nautilus International recebeu a informação de que o Serviço de Insolvência, uma agência executiva do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido, 'iniciou investigações criminais e civis formais' sobre as circunstâncias dos despedimentos feitos pela P&O Ferries.
Além disso, o Reino Unido também anunciou que o país apresentará nova legislação para impedir de atracar nos portos britânicos os ferries que não paguem aos seus trabalhadores o salário mínimo nacional. O governo britânico convocou a Organização Marítima Internacional a realizar uma cúpula internacional, com o objetivo de discutir os direitos dos marítimos no mar e rever os padrões básicos de remuneração em todo o mundo.
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