232 passageiros (principalmente noruegueses e alemães) ficaram retidos no porto de Bergen (sudoeste da Noruega) depois de embarcar no ferry Havila Capella para uma viagem de 12 dias que deveria partir na noite de terça-feira, 12 de abril.
De acordo com Lasse Vangstein, chefe de comunicações da Havila Voyages, eles passaram 2 noites no navio no cais, tendo sido "tratados como teriam sido durante a navegação com comida e serviço".
A viagem foi inicialmente adiada “devido a uma incerteza relacionada com cobertura do seguro”, disse a empresa de ferries, como “resultado de sanções contra a empresa de leasing que financiou o Havila Capella”.
“A Havila Capella é financiada através de um contrato de leasing com a GTLK Asia, que foi colocada na lista de sanções da UE na sexta-feira passada”, disse Vangstein.
A GTLK Asia é uma empresa de leasing sediada em Hong Kong e de propriedade russa. A maioria dos viajantes permaneceu a bordo enquanto a empresa tentava descobrir como seria afetada pelas sanções, pois opera sob bandeira norueguesa, com uma empresa operacional norueguesa e tripulação norueguesa.
De acordo com a Havila Voyages, foi inicialmente informado que a embarcação não deveria ser afetada pelas sanções adotadas, uma vez que a empresa era “responsável pela operação e financiamento do navio”.
No entanto, disse na quinta-feira que era a “avaliação das autoridades norueguesas de que o seguro do navio fica afetado por sanções contra a empresa de leasing”, o que significa que a viagem seria cancelada.
A Havila Voyages anunciou que “agora irá procurar soluções para colocar o Havila Capella de volta em operação o mais rápido possível”.
A Noruega não é membro da UE mas adotou quase todas as sanções impostas pela União.
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