Bombeiros lutam para extinguir o incêndio em porta-contentores

Os bombeiros lutam há dias para apagar um incêndio em contentores a bordo do navio Interasia Catalyst, em Port Klang, na Malásia.

A 7 de abril, logo após o navio zarpar de Port Klang, a tripulação viu fumo a sair de vários dos contentores empilhados no convés. O navio voltou a um ancoradouro próximo a Port Klang e equipas locais de combate a incêndios responderam à cena.

De cinco contentores iniciais, o incêndio expandiu-se a seis outras “caixas” O fogo já foi extinto em cinco contentores, continuando os esforços de resfriamento e combate aos restantes. Três dos contentores afetados transportam o agente oxidante carbonato de sódio peroxidratado, um ingrediente de peróxido comum em detergentes para a roupa, e os esforços de resfriamento concentraram-se nessas cargas.

Quase 50 bombeiros de departamentos locais (BOMBA), das Forças Especiais Navais e da Agência de Execução Marítima da Malásia (MMEA) estão envolvidos no esforço conjunto, de acordo com as autoridades.

O Interasia Catalyst é um porta-contentores Panamax construído em 2009 com uma capacidade de 4.200 TEU, com propriedade e de bandeira de Singapura.

Incêndios em contentores são um enorme desafio para proprietários de navios e seguradoras. De acordo com o TT Club, a taxa de incidência de incêndios em contentores na frota global pode chegar a um por semana, com incêndios mais graves ocorrendo várias vezes ao ano. Somente no primeiro semestre de 2019, seis grandes incêndios foram contabilizados em porta-contentores, incluindo um que resultou em naufrágio (Maersk Honam).

A indústria de seguros está particularmente preocupada com o risco de um incêndio em contentor a bordo de um navio ultra-grande como o malfadado Maersk Honam. "As capacidades de combate a incêndios a bordo não acompanharam, minimamente, os tamanhos crescentes dos navios [os porta-contentores ultra-grandes] fornecem economias de escala para as companhias de navegação, mas a indústria precisa de se certificar de que os padrões de segurança e gestão de risco sejam atualizados, "adverte a Allianz.

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