A CMA CGM terá abordado a
Hapag-Lloyd sobre a possibilidade de fusão, num acordo que criaria a maior
transportadora de contentores do mundo, segundo a Reuters.
Três fontes confirmaram à
Reuters que a CMA CGM, que se recusou a comentar as declarações, iniciou
negociações com a rival alemã Hapag-Lloyd, que já veio a descartar os rumores.
Uma fonte disse à Reuters:
"A ideia que foi proposta seria de uma fusão sem recurso a dinheiro".
Outra terá dito: "O grupo de accionistas-chave que detém a maioria da
Hapag não pretende um acordo imediato".
A Hapag-Lloyd nega que tenha
havido qualquer discussão sobre uma fusão, dizendo que os rumores "não têm
consistência".
No entanto, se a terceira e
quinta transportadoras marítimas de contentores se fundirem, o tamanho da
empresa resultante superaria, de longe, a Maersk como a maior do mundo.
A Hapag sofreu enormes
perdas no final de Junho e início de Julho, depois de ter reduzido a sua
previsão de lucro para o ano inteiro, culpando as crescentes taxas de frete e
os preços dos combustíveis.
Uma guerra comercial entre
os EUA e a China é uma potencial ameaça à indústria, assim como o excesso de
oferta contínua de tonelagem de transporte.
Muitas empresas de
transporte de contentores foram alvo de consolidação com recurso a fusões,
aquisições e alianças em 2017 para evitar enfrentar o mesmo destino da Hanjin
Shipping, da Coreia do Sul, que acabou por falir.
Essa tendência do sector
incluiu a Hapag-Lloyd, que concluiu a aquisição da United Arab Shipping Company
(UASC) (UASC) em Março de 2017.
O seu presidente-executivo, Rolf Habben Jansen, disse em maio que não
esperava grandes fusões durante o ano de 2018.Fonte
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