O
Canal do Panamá registou o trânsito de seu 4.000º navio Neopanamax através do
Canal Expandido. O navio-tanque de GNL "Maria Energy" completou o
trânsito a 29 de Julho, passando no sentido Sul, do Atlântico para o Oceano
Pacífico, demonstrando, ainda, o crescimento constante do segmento de GNL na
utilização desta importante via.
O “Maria
Energy” foi seguido de outro petroleiro de GNL, o “Maran Gas Alexandria”, que igualmente
utilizou as comportas Neopanamax na travessia no mesmo sentido no domingo. Ambos
os navios carregaram na instalação de exportação Sabine Pass LNG, da Cheniere
Energy, na Louisiana, EUA.
Hoje,
a hidrovia transita regularmente duas embarcações de GNL no mesmo dia, tendo
demonstrado capacidade para fazer transitar até três navios no mesmo dia no
mesmo sentido durante períodos muito exigentes de procura invulgarmente alta.
Em
Junho, o Canal do Panamá anunciou a suspensão das restrições à operação em apenas
com luz natural para os transportes de GNL a partir do próximo dia 1 de Outubro
de 2018, para oferecer maior capacidade de operação aos exportadores.
Dos
4.000 navios que transitaram até hoje, cerca de 52% foram do segmento de contentores.
Os navios de GLP constituem outros 27%, e os tanques de GNL, um segmento
relativamente novo no Canal do Panamá, foram responsáveis por 10% do tráfego.
Graneleiros secos e líquidos, porta-automóveis e navios de cruzeiro compõem os
trânsitos restantes.
Os navios cujo trânsito assinalou marcos importantes, até hoje,
incluem o ”MSC Anzu”, que se tornou o milésimo trânsito, em 19 de Março de
2017, o “COSCO Yantian” que registou o 2.000º trânsito, em 26 de Setembro de
2017, e o “MSC Caterina” que foi o 3.000º navio a transitar pelo canal
ampliado, em 2 de Março de 2018.Fonte
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