Voluntários da Sea Shepherd
em Hvalfjordur, Islândia, documentaram a caça de uma baleia ameaçada de
extinção na noite de 7 de julho, abatida para exportação para o Japão por uma
empresa baleeira comercial islandesa.
O dono da empresa
(constituída em Junho de 2018) é um dos homens mais ricos da Islândia e reagiu
contra alegações de que sua empresa baleeira matou ilegalmente uma baleia de
espécie protegida.
"Nunca caçamos uma
baleia azul nas nossas águas desde que elas foram protegidas", disse
Kristján Loftsson, diretor da Hvalur Hf, à CNN. "Nós vemo-las no oceano. Quando
nos aproximamos de uma baleia azul, ela é tão diferente que a deixamos em
paz."
O grupo conservacionista afirmou
na quarta-feira que a empresa de Loftsson tinha matado uma baleia azul em
Hvalfjordur. Voluntários monitorizaram a instalação baleeira e fotografaram trabalhadores
vestidos de laranja a examinar a enorme carcaça.
As baleias azuis, os maiores
animais existentes, são uma espécie protegida e não são deliberadamente capturados
desde 1978, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza.
Loftsson afirmou que a
baleia em questão era uma baleia comum ou uma espécie híbrida, não protegida
pela lei islandesa. Disse, ainda, que caso se tratasse de uma baleia azul a
morte era puramente acidental. Os conservacionistas discordam, no entanto,
afirmando que as fotos parecem mostrar uma baleia azul.
As Autoridades na Islândia agora vão, agora, realizar testes genéticos
para determinar a espécie da baleia, o que pode levar meses até serem concluídos.
Em declaração pública, um porta-voz do governo disse que "a questão está a
ser levada a sério pelo governo e as autoridades relevantes estão a investigar
esta situação". A informação inicial "sugere que o animal capturado
não é provável ser uma baleia azul, mas sim um híbrido de uma baleia comum com uma
baleia azul", acrescentou.Fonte
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