Mais
de 100 pescadores reuniram-se em Peniche, onde os barcos não foram ao mar, em
protesto contra o excesso de fiscalização à pesca do cerco, que consideram pôr
em causa a pesca da sardinha.
Em
causa está, segundo um responsável, “a redução dos limites diários de captura
de sardinha” e “o excesso de zelo da fiscalização da descarga da actividade da
pesca de cerco”.
Os
pescadores de Peniche, que se queixam de “perseguição” e de “fiscalizações
mesquinhas” à sua actividade, optaram por “não ir ao mar na maré de final do
dia de ontem [quarta-feira]”, depois de à chegada ao porto terem sido “alvo de
uma fiscalização que foi a gota de água”, disse.
A
paralisação das 25 traineiras e cerca de 500 pescadores que operam no porto de
Peniche manteve-se na primeira maré de quinta-feira, estando os pescadores “a
contactar outras organizações e portos do país para decidir se haverá uma
paragem geral ou outras medidas de luta”, referiu Jorge Abrantes.
A situação que afecta a pesca do cerco a nível nacional foi também esta
quinta-feira denunciada, em comunicado, pela OpCentro — Cooperativa de Pesca
Geral do Centro.Fonte
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