11 de julho de 2018

Escalada de greves na indústria offshore da Noruega

Uma greve reduziu a produção de petróleo na Noruega pela primeira vez em seis anos, quando a Royal Dutch Shell Plc fechou um campo no Mar do Norte e trabalhadores ameaçaram intensificar o protesto no fim-de-semana.
A Shell foi forçada a fechar o campo de Knarr, que produz cerca de 23.000 barris diários de petróleo e 3.500 barris de gás natural liquefeito por dia, de acordo com os últimos dados públicos disponíveis. Uma escalada do conflito, provavelmente levará a outras interrupções, de acordo com o grupo que representa os empregadores.
É a primeira vez desde 2012 que uma greve na indústria de petróleo e gás da Noruega, principal fonte de rendimento do país, afectou a produção. Naquela época, o governo entrou em cena para forçar o fim da acção após 16 dias, citando interesses nacionais estratégicos. A Noruega é o maior produtor de petróleo da Europa Ocidental e fornece cerca de um quarto do gás natural da União Europeia, superada, apenas, pela Rússia.
A greve ocorre num momento em que a produção de petróleo já está controlada nos principais países produtores, do Canadá à Líbia, e as sanções iminentes contra o Irão elevam a perspectiva de uma crise global da oferta. O petróleo Brent de referência subiu até 1,8 por cento, para 79,51 dólares por barril, na terça-feira.
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