11 de julho de 2018

EUA anunciam taxas extras a importações chinesas

Os Estados Unidos decidiram impor tarifas adicionais de 10% sobre importações de US $ 200 mil milhões da China depois de fracassados os esforços para negociar uma solução para a disputa comercial, disseram autoridades do governo na terça-feira. Esta medida é o mais recente desenvolvimento na crescente escaramuça comercial entre as duas maiores economias mundiais e surgiu poucos dias depois da entrada em vigor nos Estados Unidos de taxas alfandegárias, de 25%, sobre um total de 34 mil milhões de dólares (30 mil milhões de euros) de bens importados da China.
Trump disse na semana passada que os Estados Unidos podem impor tarifas sobre mais de US $ 500 mil milhões em produtos chineses – valor total aproximado das importações norte-americanas da China no ano passado.
As autoridades norte-americanas divulgaram uma lista de milhares de importações chinesas que o governo quer atingir com estas tarifas, incluindo centenas de produtos alimentícios, bem como tabaco, produtos químicos, carvão, aço e alumínio. Inclui, ainda, bens de consumo que vão desde pneus para automóveis, a móveis e produtos de madeira, bolsas e malas, comida para cães e gatos, luvas de basebol, tapetes, portas, bicicletas, esquis, sacos de golfe, até papel higiénico e produtos de beleza.
A China está "chocada" com a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de impor taxas adicionais de 10% sobre bens importados da China, considerando-a "totalmente inaceitável", ao mesmo tempo que anunciou a adopção das "contramedidas necessárias", confirmando-se uma guerra comercial entre os dois países.
Não será preciso fazer muitas conjecturas para se perceber em como esta guerra comercial entre as duas maiores economias mundiais vai ter um impacto negativo imediato sobre o mercado marítimo de transporte de mercadorias.
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