O governo
britânico e a comunidade europeia concordaram, enfim, com um documento que
enuncia as regras dos 21 meses que vão decorrer entre o dia em que se accionará
o artigo 50, em Março de 2019, e o último dia do Reino Unido na União Europeia:
31 de Dezembro de 2020.
O acordo de Brexit, provavelmente, irá ser "mau negócio" para os portos, segundo a British Ports Association.
Na sequência
do acordo entre o Reino Unido e a UE sobre um acordo de transição e, antes da
reunião do Conselho da UE, na semana passada, a BPA tinha
emitido um novo relatório estratégico, pedindo um acordo pragmático com a UE em
matéria de reconhecimento alfandegário e regulamentar, que permitiria tanto às
empresas britânicas como europeias fazer passar os seus produtos através das
fronteiras o mais rápido possível.
Depois do
desfecho, a Associação comenta o Acordo EU/UK como um não acordo para os portos ingleses. Assim, em termos de operações
fronteiriças, o impacto da saída da União Aduaneira e do Mercado Único está
rapidamente a tornar-se um cenário de "não acordo" para os portos. Na
verdade, isso significa que os novos controlos de fronteira no mercado UK-EU,
provavelmente, serão inevitáveis e que os atrasos em determinados portos e
importantes gateways comerciais serão
uma realidade incontornável.
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