15 de março de 2018

Custos elevados em resultado do incêndio no Maersk Honam

A Maersk Line informou que após o incêndio, nas operações de atracação e descarga do "Maersk Honam", os custos extraordinários serão elevados e que, por isso, decidiram declarar a instituição de Avaria Grossa (ou Comum).
A Maersk Line ainda não confirmou quando e onde o navio será atracado e descarregado, mas acreditam que essas operações tenham custos elevadíssimos. Por esta razão, notificaram os seus clientes e a MSC-Mediterranean Shipping Company (como membro 2M)) da sua decisão de declarar a Avaria Grossa.
A firma Richards Hogg Lindley (RHL), de Londres, foi nomeada como Regulador Geral, pelo que manterá todos os contentores sob a sua guarda e controlo, até que os arranjos de segurança tenham sido realizados pelos reguladores intermédios, tanto no que respeita as avarias comuns como as do Salvamento.
O sector de seguros prepara-se para centenas de milhões de dólares de reclamações do maior acidente de porta-contentores até o momento - mas alguns carregadores não estarão segurados. Tanto a Maersk como a MSC solicitaram aos seus clientes que entrem em contacto com a companhia de seguros “para que sua carga possa ser libertada sem demoras”, acrescentando: “Não temos informações confiáveis sobre a condição da sua carga, mas informá-lo-emos após sermos notificados".
No entanto, muitos dos carregadores podem não ter contratado qualquer seguro de carga marítima e, portanto, estarão numa situação complicada quando os reguladores intermédios exigirem um depósito substancial antes da libertação de contentores não danificados. O conceito básico da AG é que todas as perdas, incluindo os custos de salvamento, portuárias e de transbordo são compartilhadas entre a carga “sobrevivente”.
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