A Stena Line assinou um contrato
com o Callenberg Technology Group para a instalação de baterias num dos seus
ferries.
As baterias terão capacidade de 1
MWh e serão instaladas na Stena Jutlandica, que opera entre Gotemburgo e
Frederikshavn. As baterias estarão prontas a serem utilizadas nas operações em
porto até o terceiro trimestre deste ano.
A Stena disse que planeia vir a
propulsionar o navio 50 milhas náuticas com recurso à energia de bateria no
futuro próximo.
“A sustentabilidade é uma
preocupação constante na nossa agenda e estamos, continuamente, a avaliar novas
formas de reduzir nosso impacto no meio ambiente... Como as dimensões e o custo
das baterias têm vindo a diminuir, a operação a bateria torna-se uma
alternativa muito atractiva para o transporte, em relação aos combustíveis
tradicionais, eliminando por completo as emissões para a atmosfera”, disse o
presidente-executivo da Stena Line, Niclas Mårtensson.
O projecto de baterias começará
agora e será concluído por etapas, segundo a empresa. Em primeiro lugar,
trata-se de usar a energia a bateria nos propulsores de proa na manobra em
porto. Numa 2ª etapa, a operação a baterias será estendida aos hélices, o que
significa que o Stena Jutlandica poderá ser operado a electricidade por cerca
de 10 milhas náuticas, a distância entre Gotemburgo e o Farol de Vinga.
Finalmente, será ampliada a
capacidade das baterias e o navio operará cerca de 50 milhas náuticas a energia
eléctrica, ou seja, todo o percurso entre Gotemburgo e Frederikshavn.
O objectivo de realizar o processo
em várias etapas é o de testar e reunir conhecimento sobre a operação eléctrica
ao longo do percurso de implementação. Se o projecto for bem sucedido, o
funcionamento a bateria também poderá ser extensível a outros navios da frota
Stena Line, com 38 navios.
As soluções técnicas estão a ser desenvolvidas em
conjunto com a Stena Teknik, que coopera com o mundo académico, autoridades e
vários fornecedores. O projecto foi recebido “muito positivamente”, e a
primeira fase também está a ser apoiada e financiada pela Administração
Marítima Sueca e pela UE.Fonte
Entretanto, a GE vai fornecer o sistema
de propulsão para o novo quebra-gelos da Marinha Chilena
Os Estaleiros chilenos da ASMAR
contrataram a GE’s Marine Solutions para entregar um sistema completo de
propulsão à para o novo navio quebra-gelos polar da Marinha do Chile de apoio
às bases na Antárctica.
Esta nova construção irá substituir
o antigo quebra-gelo, permitindo continuar a expedição da Antárctica da Marinha
para missões de busca e resgate, pesquisa científica, apoio logístico e bases
de reabastecimento no Território Antárctico Chileno.
O navio de 110 metros de
comprimento receberá a propulsão diesel-eléctrica, o motor diesel da GE, uma
linha de veio e hélice de propulsão, um propulsor de túnel, o Posicionamento
Dinâmico SeaLyte (DP) e um sistema de automação completo do navio.
O navio recebeu a notação de classe
polar PC 5 do Lloyd's Register e terá uma potência instalada de 14,5 megawatts,
sendo capaz de quebrar 1 metro de gelo a 3 nós.
“As especificidades de gelo exigem
que a maquinaria a bordo do navio, como a propulsão principal, seja altamente
robusta para garantir a segurança e a capacidade de sobrevivência do navio. Além
disso, dado o perfil de missão específico da embarcação, também se procurou uma
tecnologia de propulsão limpa que atenda aos requisitos das regulamentações
ambientais altamente rigorosas na zona antárctica. A solução única da GE é a
resposta a todos esses desafios”, disse o comandante Jorge Maldonado, gestor de
projecto da Marinha do Chile.
Conforme explicado pela GE, o seu motor diesel marítimo IMO Tier 3 reduz as
emissões até 70% e fornece uma solução menos complexa em comparação com os
sistemas de redução catalítica selectiva (SCR), cuja base de funcionamento é a ureia,
uma vez que não requerem equipamentos SCR a bordo adicionais ou provisões de
armazenamento para a ureia, bem como qualquer outra infra-estrutura de suporte
para o armazenamento e processamento de ureia.Fonte
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