3 de março de 2018

A Stena Line pondera usar energia a bateria na sua frota

A Stena Line assinou um contrato com o Callenberg Technology Group para a instalação de baterias num dos seus ferries.
As baterias terão capacidade de 1 MWh e serão instaladas na Stena Jutlandica, que opera entre Gotemburgo e Frederikshavn. As baterias estarão prontas a serem utilizadas nas operações em porto até o terceiro trimestre deste ano.
A Stena disse que planeia vir a propulsionar o navio 50 milhas náuticas com recurso à energia de bateria no futuro próximo.
“A sustentabilidade é uma preocupação constante na nossa agenda e estamos, continuamente, a avaliar novas formas de reduzir nosso impacto no meio ambiente... Como as dimensões e o custo das baterias têm vindo a diminuir, a operação a bateria torna-se uma alternativa muito atractiva para o transporte, em relação aos combustíveis tradicionais, eliminando por completo as emissões para a atmosfera”, disse o presidente-executivo da Stena Line, Niclas Mårtensson.
O projecto de baterias começará agora e será concluído por etapas, segundo a empresa. Em primeiro lugar, trata-se de usar a energia a bateria nos propulsores de proa na manobra em porto. Numa 2ª etapa, a operação a baterias será estendida aos hélices, o que significa que o Stena Jutlandica poderá ser operado a electricidade por cerca de 10 milhas náuticas, a distância entre Gotemburgo e o Farol de Vinga.
Finalmente, será ampliada a capacidade das baterias e o navio operará cerca de 50 milhas náuticas a energia eléctrica, ou seja, todo o percurso entre Gotemburgo e Frederikshavn.
O objectivo de realizar o processo em várias etapas é o de testar e reunir conhecimento sobre a operação eléctrica ao longo do percurso de implementação. Se o projecto for bem sucedido, o funcionamento a bateria também poderá ser extensível a outros navios da frota Stena Line, com 38 navios.
As soluções técnicas estão a ser desenvolvidas em conjunto com a Stena Teknik, que coopera com o mundo académico, autoridades e vários fornecedores. O projecto foi recebido “muito positivamente”, e a primeira fase também está a ser apoiada e financiada pela Administração Marítima Sueca e pela UE.
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Entretanto, a GE vai fornecer o sistema de propulsão para o novo quebra-gelos da Marinha Chilena
Os Estaleiros chilenos da ASMAR contrataram a GE’s Marine Solutions para entregar um sistema completo de propulsão à para o novo navio quebra-gelos polar da Marinha do Chile de apoio às bases na Antárctica.
Esta nova construção irá substituir o antigo quebra-gelo, permitindo continuar a expedição da Antárctica da Marinha para missões de busca e resgate, pesquisa científica, apoio logístico e bases de reabastecimento no Território Antárctico Chileno.
O navio de 110 metros de comprimento receberá a propulsão diesel-eléctrica, o motor diesel da GE, uma linha de veio e hélice de propulsão, um propulsor de túnel, o Posicionamento Dinâmico SeaLyte (DP) e um sistema de automação completo do navio.
O navio recebeu a notação de classe polar PC 5 do Lloyd's Register e terá uma potência instalada de 14,5 megawatts, sendo capaz de quebrar 1 metro de gelo a 3 nós.
“As especificidades de gelo exigem que a maquinaria a bordo do navio, como a propulsão principal, seja altamente robusta para garantir a segurança e a capacidade de sobrevivência do navio. Além disso, dado o perfil de missão específico da embarcação, também se procurou uma tecnologia de propulsão limpa que atenda aos requisitos das regulamentações ambientais altamente rigorosas na zona antárctica. A solução única da GE é a resposta a todos esses desafios”, disse o comandante Jorge Maldonado, gestor de projecto da Marinha do Chile.
Conforme explicado pela GE, o seu motor diesel marítimo IMO Tier 3 reduz as emissões até 70% e fornece uma solução menos complexa em comparação com os sistemas de redução catalítica selectiva (SCR), cuja base de funcionamento é a ureia, uma vez que não requerem equipamentos SCR a bordo adicionais ou provisões de armazenamento para a ureia, bem como qualquer outra infra-estrutura de suporte para o armazenamento e processamento de ureia.
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