A firma Seadrill, que luta com US $ 14.000 milhões em
dívidas e passivos, disse na terça-feira que poderá ter que pedir protecção contra
credores, caso não consiga um acordo de reestruturação da dívida com os seus
credores.
A “jóia da coroa” do império do empresário John Fredriksen, tem
visto as suas acções, listadas na bolsa de Oslo, caíram 92% nos últimos três
anos, à medida que os preços do petróleo e os drásticos cortes nos custos, por
parte das companhias petrolíferas, comprimiam as taxas de fretamento.
Os problemas da Seadrill são semelhantes aos da outra
empresa de Fredriksen, a armadora de petroleiros Frontline, que teve que ser
resgatada em 2012, depois de uma queda prolongada nas taxas de fretes.
O milionário norueguês anunciou, na terça-feira, plano para
reforçar o negócio de petroleiros e actualizar a sua frota, enquanto os preços dos
navios são baixos, para se poder posicionar para a recuperação esperada a
partir de 2018.
Mas a escala do problema da Seadrill é pior que a da
Frontline, pelo que será difícil encontrar um “acordo totalmente consensual”
antes de 30 de Abril. Estão envolvidos mais de 40 bancos, além dos obrigacionistas.
Se não conseguir chegar a um acordo, a Seadrill terá
de optar por outros planos de contingência, incluindo possíveis procedimentos de
protecção judicial de credores.Artigo original
Sem comentários:
Enviar um comentário