Mísseis de cruzeiro, minas flutuantes e um barco de controlo
remoto foram lançados para atacar navios ao lardo do Iémen nos últimos meses, alterando
a dinâmica da guerra que dura há dois anos e empurra o país para carência de
bens e fome extrema, afirmam responsáveis marítimos e funcionários da ajuda
internacional.
O conflito no Iémen, que a Al Qaeda explorou para poder prosperar
em condições turbulentas, deixou quatro quintos da população a precisar de
ajuda. Funcionários da ajuda internacional dizem que as reservas de comida vão
acabar em dois a quatro meses.
Os ataques aéreos liderados pela Arábia Saudita perto de
portos vitais no norte controlado pelos Houthi também estão a restringir as
importações, dizem fontes ligadas ao transporte marítimo, embora ambos os lados
da barricada neguem o impedimento.
“O potencial para navios mercantes serem apanhados neste
conflito, como danos colaterais, é elevado”, disse Phillip Belcher, director da
INTERTANKO, uma associação que representa a maioria da frota mundial de
petroleiros. “Foram vários os ataques a navios militares que ocorreram em
estreita proximidade com navios mercantes”, disse ele.
Com cerca de 4 milhões de barris de petróleo que passam
diariamente para a Europa, Estados Unidos e Ásia, além dos produtos comerciais
e manufacturados que utilizam esta via marítima, começam a ser preocupantes as
ameaças colocadas a navios que navegam pelo estreito e para aqueles que fazem escala
em portos do Iémen.Artigo original completo
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