Um passageiro foi encontrado vivo hoje no ferry que está em chamas na costa da Grécia há três dias, disse a guarda costeira, adiantando que ainda estão 11 camionistas desaparecidos.
As equipas de resgate avistaram o homem na popa do navio atingido enquanto ele estava a ser rebocado para o porto.
"Diga-me que estou vivo", disse o motorista de camião de 21 anos que disse ser da Bielorrússia aos socorristas, segundo o site de notícias Proto Thema.
Vestido com shorts bege e uma camisa preta, ele desceu por uma escada oara um barco de resgate, de acordo com imagens do site de notícias Iefimerida.
O incêndio começou no Euroferry Olympia, de bandeira italiana, na noite de quinta-feira, quando navegava de Igoumenitsa, na Grécia, para Brindisi, na Itália, com quase 300 pessoas a bordo.
Após o incêndio, as críticas aumentaram sobre as condições a bordo da embarcação, que supostamente transportava combustível e "produtos perigosos corrosivos".
Equipas de resgate conseguiram salvar 280 passageiros na sexta-feira, evacuando-os para Corfu, mas 12 motoristas de camião continuavam desaparecidos.
O homem resgatado este domingo era um desses motoristas, disse a guarda costeira.
As autoridades inicialmente deram os desaparecidos como sete da Bulgária, três da Grécia, um da Turquia e um da Lituânia. Hoje, disseram ter havido um erro e que o homem salvo era, na verdade, era da Bielorrússia e não lituano. Acredita-se que os motoristas estavam a dormir dentro dos seus camiões quando o incêndio começou.
O Olympia carregava cerca de 800 metros cúbicos de combustível e 23 toneladas de "produtos perigosos corrosivos", segundo o Ministério do Meio Ambiente da Itália, que disse no sábado que um "possível derramamento" fora detectado após um sobrevoo de um avião da guarda costeira italiana.
-- Condições 'miseráveis' --
A embarcação transportava oficialmente 239 passageiros e 51 tripulantes, além de 153 camiões e semi-reboques e 32 veículos de ligeiros, informou a empresa Grimaldi.
Mas a guarda costeira disse que duas das 280 pessoas resgatadas eram afegãs que não estavam no manifesto, provocando temores de que mais passageiros indocumentados também possam estar desaparecidos.
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