Os carregadores e proprietários de carga estão a tornar-se
mais avisados com os riscos e estão a procurar alterar as suas necessidades de
transporte para linhas consideradas, financeiramente, mais estáveis, após o
colapso da sul-coreana Hanjin Shipping, segundo opinião de responsáveis de
armadores de linha.
Robbert van Trooijen, executivo-chefe da AP Moeller-Maersk
para a Ásia-Pacífico, disse que a empresa estava a assistir à "procura de
refúgio" por parte dos carregadores, após o colapso da Hanjin, que deixou
14.000 milhões de dólares de carga presas no mar.
"Assistimos que o conhecimento da viabilidade do
fornecedor do serviço é o elemento mais importante na decisão de contratação...
Muitos clientes estão a procurar as linhas marítimas de transporte mais
estáveis para contratar a sua carga", disse.
A Hanjin tornou-se a maior vítima da pior crise económica da
indústria de transporte marítimo, que começou após a crise financeira global de
2008, como um excesso de capacidade de navios e a desaceleração do comércio,
arrastando as taxas de frete para mínimos históricos.
Os comentários da Maersk foram corroborados pela rival de
Taiwan, a Evergreen Marine Corp, que também informou na semana passada que havia,
recentemente, fornecido informação relevante a grandes empresas dos EUA, para
lhes poder garantir a sua saúde financeira.
Para sobreviver, várias companhias marítimas têm optado
por megafusões ou se associaram a rivais, as últimas das quais foram as três
principais operadoras do Japão, que anunciaram, na semana passada, que iriam
combinar operações para criar a sexta maior frota do mundo.Ler artigo
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