5 de novembro de 2016

O GNL não é a solução panaceia da redução de gases de efeito de estufa (GHGs)

O gás natural liquefeito não é uma solução para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e seu uso crescente como um combustível marinho poderia ser pior para o ambiente do que a queima de óleo combustível pesado. Embora seja uma excelente solução para diminuir as emissões de óxido de azoto e enxofre, o GNL é essencialmente metano, reconhecido como um gás com efeito de estufa e considerado 25 vezes mais prejudicial do que o CO2.
O antigo CEO da Associação Internacional da Indústria de Abastecimento Marítimo, Ian Adams, é peremptório ao afirmar que "É completamente falso sugerir, como li nalguns mídia, que os esforços globais para a redução das emissões de dióxido de carbono passam pela adopção do gás natural liquefeito (GNL) como combustível marítimo ".
A combustão completa do metano é altamente exotérmica e liberta 280,4 mil calorias por mol queimado, no entanto, o teor energético do GNL é ligeiramente superior a metade do do fuelóleo, pelo que para se conseguir extrair a mesma energia ao consumir LNG, em vez de fuelóleo, será necessário consumir quase o dobro em volume de GNL. No entanto, se olharmos com atenção à fórmula química que resultará da sua queima (CH4 + 2 O2 → CO2 + 2 H2O), verificaremos também a presença do dióxido de carbono.
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