O gás natural liquefeito não é uma solução para reduzir as
emissões de gases de efeito estufa e seu uso crescente como um combustível
marinho poderia ser pior para o ambiente do que a queima de óleo combustível
pesado. Embora seja uma excelente solução para diminuir as emissões de óxido de
azoto e enxofre, o GNL é essencialmente metano, reconhecido como um gás com
efeito de estufa e considerado 25 vezes mais prejudicial do que o CO2.
O antigo CEO da Associação Internacional da Indústria de Abastecimento
Marítimo, Ian Adams, é peremptório ao afirmar que "É completamente falso
sugerir, como li nalguns mídia, que os esforços globais para a redução das
emissões de dióxido de carbono passam pela adopção do gás natural liquefeito
(GNL) como combustível marítimo ".
A combustão completa do metano é altamente exotérmica
e liberta 280,4 mil calorias por mol queimado, no entanto, o teor energético do
GNL é ligeiramente superior a metade do do fuelóleo, pelo que para se conseguir
extrair a mesma energia ao consumir LNG, em vez de fuelóleo, será necessário
consumir quase o dobro em volume de GNL. No entanto, se olharmos com atenção à
fórmula química que resultará da sua queima (CH4 + 2 O2 →
CO2 + 2 H2O), verificaremos também a presença do dióxido
de carbono.Ler artigo
Sem comentários:
Enviar um comentário