A tripulação do petroleiro
venezuelano Rio Arauca, apresado e fundeado no rio Tejo, em Lisboa, há quase
dois anos devido a dívidas não pagas, deve ser demitida, disseram os gestores de
navios Bernhard Schulte Shipmanagement (BSM) na quinta-feira.
A BSM também informou, em
comunicado enviado à Reuters, que outro petroleiro venezuelano, o Parnaso, que
está em doca seca no porto de Setúbal, também verá ser retirada a sua
tripulação, ainda esta semana, devido à falta de pagamento dos armadores PDV
Marina , uma subsidiária da petrolífera estatal venezuelana PDVSA.
O tribunal marítimo de
Lisboa decidiu tomar posse do Parnaso em Agosto passado. Ambos os navios estão
sob gestão (de navios) da BSM.
A quantia devida pela PDV
Marina à BSM, globalmente, é de pelo menos US $ 15 milhões, de acordo com uma
fonte da empresa e documentação apresentada à Reuters.
A responsabilidade legal pelos navios fica agora entregue às partes que os
arrestaram, disse a BSM. As autoridades portuárias de Lisboa e Setúbal
recusaram-se a comentar a intenção da BSM de remover as tripulações.Fonte
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