A autoridade municipal
fechou o terminal portuário operado pela mineradora Vale SA em Vitória, no
estado do Espírito Santo, Brasil. Especificamente, o Prefeito de Vitoria multou
a empresa em 35 milhões de reais (US $ 9,5 milhões) pelo lançamento de resíduos
de mineração no mar.
Segundo a Reuters, o
prefeito de Vitória, Luciano Rezende, observou que “a poluição não pode mais
ser justificada pela receita tributária”.
Questionada sobre o acontecimento,
a Vale informou que Vitória determinou a interdição de parte do tratamento de
águas residuais do porto de Tubarão, o que afecta a área de armazenamento, os
serviços portuários de carvão e as instalações fabris de granulação 1, 2, 3 e
4.
A Vale diz ter acatado a
ordem imediatamente e que irá analisar o seu conteúdo para adoptar,
posteriormente, as medidas aplicáveis. Acrescentou, ainda, que não foram
encontradas irregularidades no sistema durante as últimas inspecções efectuadas
pelas autoridades ambientais da cidade, e que os relatórios de monitorização de
Outubro de 2018 a Dezembro de 2018 mostram que as águas residuais estão dentro
dos parâmetros estabelecidos.
Por outro, mencionou que tem
vindo a monitorizar os corpos hídricos que recebem as águas residuais há mais
de 30 anos, nunca se tendo encontrado alterações na qualidade da água.
Este desenvolvimento
segue-se ao rompimento da barragem a montante da mina de Brumadinho, a 25 de Janeiro,
que lançou um tsunami de lama tóxica
que varreu a área danificando edifícios e apanhando centenas de pessoas.
A acrescer aos problemas da Vale S.A, a Drewry sustenta que o governo
brasileiro não permite que a empresa mineradora compense a sua perda no
Brumadinho, aumentando a produção nas suas outras minas, o que poderá vir a
impactar todas as indústrias a jusante e os preços da commodity.Fonte
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