O governo britânico
rescindiu o contrato, com a Seaborne Freight, para o fornecimento de ferries
extra em caso de saída não negociada no Brexit, o que permitiria a Grã-Bretanha
minimizar as perturbações económicas e de operação.
A decisão do governo de optar
pelo contrato, assinado em Dezembro, de 14 milhões de libras (18,1 milhões de
dólares) com a Seaborne Freight, apesar desta não ter navios próprios, tinha
sido duramente criticada pela oposição e pela generalidade dos observadores.
Uma porta-voz do
Departamento de Transportes informou, neste sábado, que o contrato fora
rescindido depois que a empresa irlandesa Arklow Shipping, subsidiária da
Seaborne Freight, decidiu recuar no acordo. “Ficou claro que a Seaborne não
atingiria os requisitos contratuais com o governo. Portanto, decidimos
rescindir o nosso contrato ”, disse ela.
A porta-voz disse, ainda,
que o governo está em negociações avançadas com várias empresas para garantir
capacidade adicional de frete – incluindo para o porto de Ramsgate – no caso de
um Brexit sem acordo.
Em reacção ao sucedido, o Partido
Trabalhista apelidou o desfecho como "desenvolvimento de constrangimento
nacional".
A Grã-Bretanha havia
assinado contratos, no valor de mais de 100 milhões de libras no total, com
três empresas de navegação para o fornecimento de navios ferries extra – a empresa
francesa Brittany Ferries e o grupo dinamarquês DFDS – além da Seaborn Freight.
Tal como está agora, com a Grã-Bretanha integrada na EU, os camiões atravessam
sem problemas através dos controlos de fronteira dentro do bloco de 28 países. Depois
de 29 de Março, em caso de Brexit sem acordo, até mesmo alguns minutos de
atraso na alfândega por cada camião poderá significar veículos presos nos
portos e filas em estradas congestionadas, em ambos os lados do Canal.Fonte
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