A expansão do Canal do Panamá causou a redundância de navios
Panamax. Apesar do enorme número de navios Panamax clássicos enviado para a sucata,
o sector continua sob pressão, já que, pelo menos, mais cem outros navios deste
tipo precisam ser desmantelados, para que o segmento recupere novamente, de
acordo com a Alphaliner.
Um total de 130 unidades com capacidades entre os 4.000 e os
5.100 TEUs foi retirado da frota mundial desde 2009, incluindo 44 unidades
desmanteladas nos últimos quatro meses. Actualmente, a frota Panamax conta com
563 navios, contra as 643 unidades de há dois anos.
No final de 2016, dois navios Panamax de 4.250 TEU, o India
Rickmers, construído em 2009, e o Hammonia Grenada (com bandeira da Madeira), construído em 2010,
tornaram-se nos navios porta-contentores mais jovens a serem desmantelados, mas
o ritmo de desmantelamento ainda é insuficiente.
As taxas de fretamento estão, actualmente, ultra baixas, a
níveis subopex (inferiores às despesas operacionais), tendo caído abaixo de USD
5.000 por dia em Julho do ano passado, situando-se, agora, em apenas USD 4.000
- USD 4.350 por dia.
Desde a inauguração das novas comportas do Canal do
Panamá, em Junho do ano passado, foram removidos desta rota 133 navios Panamax
convencionais. Apenas 88 navios destes ainda se mantêm em serviços trans-Panamá,
em comparação com as 221 unidades no início de Junho de 2016.Artigo original
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