24 de fevereiro de 2017

A radiação na central de Fukushima atingiu valores inimagináveis

Foi feita a maior leitura de radiação desde 3/11 na central de energia Fukushima nº 1
O nível de radiação no caixão de contenção do reactor 2 na central de energia Fukushima Nº 1 Atingiu um máximo de 530 sieverts por hora, o mais alto desde a fusão de três núcleos em Março de 2011, informou a Tokyo Electric Power Co. Holdings Inc. (Tepco).
A Tepco disse que a leitura de radiação foi medida perto da entrada para a instalação, logo abaixo do contentor de pressão, que contém o núcleo do reactor.
A elevada leitura indica que parte do combustível derretido escapou do contentor de pressão.
Na presença de 530 sieverts, uma pessoa pode morrer mesmo por breve exposição, destacando-se as dificuldades que tanto o governo como a Tepco têm pela frente para conseguirem desmantelar os três reactores danificados pelo desastre de Março de 2011.
A Tepco também anunciou que, com base emna sua análise de imagens tiradas por uma câmara controlada remotamente, há um buraco de 2 metros na grade de metal sob o contentor de pressão no caixão de contenção primário do reactor.
O nível de radiação actual é descrito, por alguns especialistas, como “inimaginável”, excedendo em muito o anterior máximo de 73 sieverts por hora no reactor.
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