28 de fevereiro de 2017

GE revela ideia de navio gerador de energia

Uma central de energia flutuante construída de raiz num navio que possa viajar para qualquer lugar do mundo e fornecer energia a comunidades onshore onde ela seja necessária, segundo apresentou Andy McKeran, Executivo Marítimo, Marine Solutions da GE.
Naturalmente, o uso de navios como unidades flutuantes de negócios não é novidade – os navios de cruzeiro gigantes podem hospedar luxuosamente milhares de pessoas por semanas, os navios da indústria petrolífera offshore fornecem alojamento flutuante e instalações de perfuração em mar agitado durante todo o ano. O fornecimento de energia será outro exemplo do que a tecnologia naval pode alcançar hoje em dia.
É um exemplo inovador e flexível, ideal para áreas com fraco acesso à infra-estrutura. Como a construção de uma rede eléctrica pode levar muitos anos e tem um custo enorme, uma instalação como esta pode fazer geração de energia e distribuí-la, ajudando as comunidades a terem acesso ao abastecimento essencial de energia.
No entanto, conceber uma instalação desta natureza não é tarefa fácil. Do financiamento à gestão de projecto, há toda uma cadeia de conhecimento necessária para ter sucesso. Escusado será dizer que a tecnologia também desempenha um papel essencial na cadeia de valor, havendo várias considerações críticas.
Em comparação com os navios de transporte convencionais, uma central exige conhecimentos significativos de engenharia para construir uma instalação geradora de energia estável utilizando um plataforma de navio, devendo o sistema ser capaz de suportar o ambiente marinho agressivo, que pode danificar o equipamento ao longo do tempo. As máquinas precisam ser projectadas especificamente para suportar até mesmo os climas mais extremos, com temperaturas que podem variar entre os -20 e os 50 graus Celsius.
Atendendo à própria natureza das geradoras, elas podem ser implantadas em qualquer lugar do mundo, no entanto, as diferentes regiões têm códigos de diferentes rede a respeitar (voltagem, amperagem, tipologia), de modo que os navios precisam ser adaptáveis ​​o suficiente para se ligarem à rede e capazes de "bombear" a energia eléctrica onde quer que ela seja necessária.
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