O número de navios-tanque que cruzam o Atlântico com gás natural liquefeito dos EUA que declararam portos da Europa Ocidental como destino aumentou 50% em apenas 24 horas, à medida que a crise energética do continente europeu se aprofunda.
São agora 15 navios, contra 10 na quarta-feira, segundo dados compilados pela Bloomberg show.
Além disso, há outros 11 carregamentos de GNL dos EUA com destinos não declarados cujas rotas sugerem que se dirijam para a Europa, incluindo o Minerva Chios, que deixou o terminal de exportação de LNG Sabine Pass da Cheniere Energy em Louisiana em meados de novembro e estava no Oceano Índico quando foi redirecionado para a Europa na semana passada.
A crise energética da Europa intensificou-se nos últimos dias depois da paragem dos reatores nucleares em França e a baixa produção de energia eólica na Alemanha agravaram uma escassez que está a forçar os países a queimar mais carvão e até mesmo petróleo para manter as luzes acesas e as casas aquecidas – à excepção de Portugal, que agora só importa energia NÃO LIMPA, em vez de a produzir.
As notícias sobre as cargas de GNL dos EUA, com destino ao continente europeu, proporcionaram alívio e levaram os preços de referência do gás europeu a caírem de níveis recordes.
Dos 15 navios-tanque de GNL que declararam os seus portos de destino, o Reino Unido, a França e a Espanha são os destinos de quatro cada, com os Países Baixos, Gibraltar e Malta a receberem um cada.
Além disso, um navio-tanque de GNL, cujo destino não fora declarado, está atracado no porto de Milford Haven, no Reino Unido.
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