9 de abril de 2018

Maersk Honam luta contra um incêndio há mais de um mês

O incêndio que deflagrou a bordo do porta-contentores Maersk Honam de 15.262 TEUs e ceifou a vida de cinco dos 27 tripulantes, há mais de um mês (no dia 6 de março no Mar da Arábia), continua activo.
Um mês depois do incidente e carregado com 7.860 contentores, os donos das cargas ainda não fazem ideia de quando receberão as suas cargas. De acordo com o site do regulador de avarias nomeado pela empresa dinamarquesa Maersk, a Richards Hogg Lindley, acredita-se que os contentores estivados nos porões 1, 2 e 3 do navio se constituam como perda total, devido a danos causados por fogo e água.
Relatórios recentes de AIS de rebocadores de salvamento operados pela Smit e Ardent indicam que o navio atingido pelo fogo está, praticamente, parado perto de Mascate, embora a Maersk assegure que o navio não está ancorado. Os próximos passos incluem levar o navio com segurança para um porto com instalações e recursos adequados e aí descarregar. Ao que se julga, esse porto será Jebel Ali, no Dubai.
Especula-se que o motivo da demora em chegar ao porto de refúgio indicado é pelo facto navio ainda se encontrar "demasiado quente" para atracar. No entanto, o incêndio permanece sob controlo, disse um porta-voz da Maersk Line, proprietário do navio, à informação especializada.
As estimativas feitas com base em fotografias, entretanto, divulgadas, indicam que centenas de contentores na seção anterior do navio serão, provavelmente, uma perda total, embora as caixas colocadas a ré da superestrutura e na seção posterior pareçam intactas.
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