O incêndio que
deflagrou a bordo do porta-contentores Maersk Honam de 15.262 TEUs e ceifou a
vida de cinco dos 27 tripulantes, há mais de um mês (no dia 6 de março no Mar
da Arábia), continua activo.
Um mês depois
do incidente e carregado com 7.860 contentores, os donos das cargas ainda não
fazem ideia de quando receberão as suas cargas. De acordo com o site do regulador
de avarias nomeado pela empresa dinamarquesa Maersk, a Richards Hogg Lindley,
acredita-se que os contentores estivados nos porões 1, 2 e 3 do navio se
constituam como perda total, devido a danos causados por fogo e água.
Relatórios
recentes de AIS de rebocadores de salvamento operados pela Smit e Ardent
indicam que o navio atingido pelo fogo está, praticamente, parado perto de
Mascate, embora a Maersk assegure que o navio não está ancorado. Os próximos
passos incluem levar o navio com segurança para um porto com instalações e
recursos adequados e aí descarregar. Ao que se julga, esse porto será Jebel
Ali, no Dubai.
Especula-se que
o motivo da demora em chegar ao porto de refúgio indicado é pelo facto navio ainda
se encontrar "demasiado quente" para atracar. No entanto, o incêndio
permanece sob controlo, disse um porta-voz da Maersk Line, proprietário do
navio, à informação especializada.
As estimativas feitas
com base em fotografias, entretanto, divulgadas, indicam que centenas de contentores
na seção anterior do navio serão, provavelmente, uma perda total, embora as
caixas colocadas a ré da superestrutura e na seção posterior pareçam intactas.Fonte
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