Os 15 tripulantes turcos sequestrados por piratas no mês passado no Golfo da Guiné foram libertados na Nigéria e irão para casa, disse um executivo de uma empresa de navegação na sexta-feira, duas semanas depois dos agressores terem contatado para discussão de um resgate.
Um marítimo, cidadão do Azerbaijão, foi morto durante o assalto de 23 de janeiro, que a tripulação, familiares e fontes de segurança descreveram como um ataque sofisticado e bem orquestrado. Os sequestrados são todos nacionais da Turquia.
Em declarações à emissora de TV estatal TRT Haber, Levent Karsan, da Boden Shipping com sede em Istambul, disse que os marinheiros estavam todos bem de saúde na Nigéria e seriam levados para a Turquia nos próximos dias.
“Não foi um sequestro político. Infelizmente, esse tipo de sequestro acontece naquela região e visa rigorosamente a obtenção de resgate”, disse Karsan. As negociações para libertar os marinheiros foram conduzidas por uma equipe sediada em Hamburgo, acrescentou.
O navio porta-contentores de bandeira liberiana, Mozart, dirigia-se para a Cidade do Cabo vindo de Lagos quando foi atacado a 160 km (100 milhas) da ilha de São Tomé, segundo relatórios marítimos. Os piratas fizeram o primeiro contato com Boden em 28 de janeiro para discutir o resgate.
Karsan não compartilhou detalhes das negociações, mas disse que espera que o incidente leve as autoridades das Nações Unidas e da Organização Marítima Internacional a tomar medidas contra a pirataria na região.
O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, disse mais tarde que uma empresa britânica havia conduzido as negociações, mas não deu detalhes.
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