A proibição de Pequim ao carvão australiano está a reformular os padrões de comércio de granéis sólidos. A Alphabulk relata que as exportações de carvão australiano para a China caíram 30% no ano passado. A proibição não oficial foi detetada, pela primeira vez, em junho e tornou-se mais óbvia em setembro. Mais de 1.500 marítimos viram-se envolvidos na disputa comercial, com filas de graneleiros de carvão espalhados pela costa chinesa, incapazes de descarregar as suas cargas, durante meses a fio.
O porto australiano de Gladstone registou o terceiro mês sem exportações para a China em janeiro, marcando uma ausência completa de carregamentos de carvão para aquele país desde outubro, relatou a Alphabulk.
Além disso, nenhum outro porto australiano registou volumes significativos para a China durante o mês de janeiro. As compras adicionais da Índia e do Japão de Gladstone compensaram algumas das perdas.
Foi permitido a seis navios descarregar as suas cargas nos portos de Jingtang e Caofeidian na província de Hebei, no norte da China, enquanto dois foram autorizados a entrar no porto de Bayuquan na província de Liaoning
Embora tenha havido relatos que sugerem que a China irá permitir que mais navios de carvão australiano atraquem, os dados de rastreamento da MarineTraffic de hoje mostram que a Baía de Bohai é o maior estacionamento de navios do mundo.
Os círculos da imagem indicam navios ancorados – um problema agravado nas últimas semanas com o crescente congestionamento de navios de contentores registado em muitos terminais por toda a República Popular, quando se iniciam as férias (e respetivas paragens) do ano novo chinês.
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