4 de março de 2019

Presidente da Vale resigna


Fabio Schvartsman e outros executivos de topo demitiram-se depois de alegações de que a empresa tinha conhecimento da instabilidade da barragem. O chefe da mineradora brasileira Vale renunciou, depois de uma crescente revolta pública e política pelo colapso de uma represa devido à qual morreram, pelo menos, 186 pessoas.
Fabio Schvartsman e vários outros executivos seniores renunciaram de forma “temporária” no sábado, após os promotores terem recomendado a sua demissão. O desenvolvimento decorre depois de uma fuga de informação que referia a existência de documentos oficiais sugerindo que a Vale sabia que a barragem estava em risco elevado de colapso.
Além do número confirmado de mortes, ainda se encontram desaparecidas 122 pessoas, mais de um mês após o colapso da represa de recolha de resíduos de uma mina de ferro perto da cidade de Brumadinho, no estado de Minas Gerais.
O jornal brasileiro Folha de S. Paulo informou que o presidente da Vale havia dito aos executivos que a integridade da barragem havia piorado, embora a empresa tenha negado veementemente o facto.
No mês passado, a polícia brasileira já tinha detido oito funcionários da Vale acusados ​​de encobrir as deficiências na barragem. As detenções e mandados de busca visaram funcionários da Vale, bem como funcionários da empresa de auditoria alemã TÜV SÜD, que certificaram a barragem como estável.
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