Fabio Schvartsman e outros
executivos de topo demitiram-se depois de alegações de que a empresa tinha conhecimento
da instabilidade da barragem. O chefe da mineradora brasileira Vale renunciou,
depois de uma crescente revolta pública e política pelo colapso de uma represa devido
à qual morreram, pelo menos, 186 pessoas.
Fabio Schvartsman e vários
outros executivos seniores renunciaram de forma “temporária” no sábado, após os
promotores terem recomendado a sua demissão. O desenvolvimento decorre depois de
uma fuga de informação que referia a existência de documentos oficiais sugerindo
que a Vale sabia que a barragem estava em risco elevado de colapso.
Além do número confirmado de
mortes, ainda se encontram desaparecidas 122 pessoas, mais de um mês após o colapso
da represa de recolha de resíduos de uma mina de ferro perto da cidade de
Brumadinho, no estado de Minas Gerais.
O jornal brasileiro Folha de
S. Paulo informou que o presidente da Vale havia dito aos executivos que a
integridade da barragem havia piorado, embora a empresa tenha negado
veementemente o facto.
No mês passado, a polícia brasileira já tinha detido oito funcionários
da Vale acusados de encobrir as deficiências na barragem. As detenções e
mandados de busca visaram funcionários da Vale, bem como funcionários da
empresa de auditoria alemã TÜV SÜD, que certificaram a barragem como estável.Fonte
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