Os baixos níveis de água resultantes de uma longa onda de calor em toda a Europa forçaram o encerramento do Reno pela primeira vez em quatro anos.
O encerramento da hidrovia alemã foi anunciado na sexta-feira, quando os níveis de água no medidor Kaub atingiram 37 cm – são necessários 41 cm para operarem, embora com cargas reduzidas, e muitos operadores têm executado serviços de barcaças com 20% da capacidade.
E no fim de semana, os níveis de água caíram para 32 cm.
O operador de barcaças Contargo informou que “Por razões de segurança, interromperemos, na generalidade, a nossa navegação no Alto e Médio Reno”, acrescentando “Lamentavelmente, salientamos que não podemos mais garantir o cumprimento de todos os prazos e, de acordo com os nossos termos e condições gerais, não temos mais a obrigação de transportar”.
Fontes ligadas à logística disseram que o encerramento do rio “não poderia vir em pior hora” para as cadeias de abastecimentos europeias, que já enfrentam um grave congestionamento portuário e as repercussões da guerra na Ucrânia.
Entretanto, as interrupções no fornecimento de produtos petrolíferos e matérias-primas petroquímicas através do rio Reno devem piorar à medida que os níveis de água caíram para mínimos extremos, disseram traders à S&P Global Commodity Insights hoje, 15 de agosto.
Após a seca de 2018, que impediu a reabertura total do Reno por cerca de seis meses, foram iniciados estudos sobre o aprofundamento do rio. Ginckels disse que precisava de apoio do governo e da indústria, mas que, em parte por causa da Covid e agora da guerra na Ucrânia, o projeto não avançou.
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