O Departamento de Justiça dos EUA impediu a venda da unidade de fabrico de contentores frigoríficos da Maerk por temer que o negócio daria aos chineses um controlo demasiado grande sobre um negócio estratégico.
Em setembro passado, foi fechado um acordo para vender a Maersk Container Industry à China International Marine Containers (CIMC) por US$ 987,3 milhões. No entanto, após consideração, as autoridades americanas interromperam a venda.
O Departamento de Justiça dos EUA disse que o acordo combinaria dois dos quatro fornecedores mundiais de contentores refrigerados e aumentaria, ainda mais, a concentração na cadeia global de suprimentos de frio.
O Departamento de Justiça acrescentou que “ficaria, também, o controlo consolidado de mais de 90% da produção de contentores insulados e de contentores refrigerados, de todo o mundo, na mão de entidades estatais chinesas ou controladas pelo Estado”.
“É lamentável que a transação não aconteça apesar dos esforços de todas as partes envolvidas”, disse Patrick Any, diretor financeiro da A.P. Moller – Maersk, acrescentando: “A Maersk continuará sendo uma orgulhosa proprietária da MCI no futuro próximo, e agora avaliaremos a melhor configuração estrutural para a MCI para garantir o desenvolvimento do negócio a longo prazo.”
O domínio da China na fabricação de contentores – tanto secos quanto refrigerados – foi discutido repetidamente por políticos em Washington DC nos últimos anos.
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