Realmente, das terras do “tio Sam” podemos estar à espera de tudo. Desta feita, clientes (daqueles que as grandes cadeias detestam) moveram um processo de ação coletiva, no estado da Califórnia, contra uma conhecida cadeia de fast-food, pondo em causa a inclusão do produto base (o atum) na confeção dos produtos anunciados na ementa.
A questão que se coloca à empresa de fast-food Subway é de saber quanto atum poderão, realmente, conter as suas sandes de atum. A resposta pode ser “muito pouco”, de acordo com um relatório do The New York Times, publicado na quarta-feira, e que envolve testes de DNA às sandes em causa.
O The New York Times quis, então aprofundar a questão e comprou mais de um metro e meio de sandes de atum da cadeia, enviando a pasta para um laboratório de testes de produtos alimentares. E o que se descobriu?
O laboratório não conseguiu identificar a espécie de atum presente na pasta. Na verdade, é paradigmática a explicação dada por um especialista do laboratório:
“Em primeiro lugar, o atum pode estar tão processado que, de tudo o que conseguimos retirar, não foi possível fazer uma identificação. Ou então, não há realmente a presença de atum”.
Os autores do processo judicial alegam que os controversos comestíveis são “feitos de uma mistura de várias misturas”, ingredientes “misturados ... para imitar a aparência do atum”.
A Subway, que tem mais de 22.000 lojas nos E.U., tem sido alvo de várias ações legais, incluindo uma outra ação coletiva que afirma que as suas sandes de 1 pé de comprimento (30,48cm, vendidas a 5USD), na verdade, têm apenas entre 11 a 11,5 polegadas.
Bom, e o que diz a cadeia de fast-food em sua defesa?
Defendeu ferverosamente a integralidade do seu composto de atum, considerando a recente ação de “infundada”. No início deste ano, anunciou o seu “atum selvagem 100% real” no seu site e ofereceu um desconto de 15% em snacks de atum com um pé de comprimento sob o código promocional “ITSREAL”.
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