24 de fevereiro de 2018

Petroleiros atacados a tiro nas costas de África

Petroleiro químico atacado por piratas na costa da Somália
Um petroleiro químico com bandeira de Singapura foi atacado por piratas armados na costa da Somália na sexta-feira, tendo o mesmo sido repelido depois que segurança armada do navio respondeu ao fogo, de acordo com autoridades navais oficiais.
O ataque, que as autoridades dizem estar, provavelmente, relacionado com pirataria, foi o primeiro deste tipo a acontecer na região do Corno de África desde o início do ano.
A Força Naval da União Europeia na Somália (EU NAVFOR) confirmou hoje que o MT Leopard Sun foi atacado por dois skiffs com homens armados na 5ª feira pela 0030 horas locais, a aproximadamente 160 milhas náuticas da costa da Somália.
De acordo com o relatório sobre o incidente, os skiffs se aproximaram do petroleiro fazendo vários disparos contra o navio, tendo a equipa de segurança armada privada do navio ripostado com tiros de advertência. O ataque durou, aproximadamente, 20 minutos.
O petroleiro químico de 50.000 toneladas métricas estava em rota de Sohar, Sultanato de Omã para Cape Town, África do Sul, quando ocorreu o incidente.
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Piratas disparam contra um navio-tanque no Golfo da Guiné
Seis piratas armados com espingardas AK-47 num barco de alta velocidade tentaram, repetidamente, embarcar num navio-tanque de petróleo bruto, perto de Brass, na Nigéria, em 19 de Fevereiro.
Os piratas fizeram sete tentativas de encaixar uma escada de alumínio no varandim do convés do petroleiro, que não resultaram devido às manobras evasivas do navio. Antes de fugirem e se afastarem, dispararam contra o petroleiro, segundo comunicado do Centro de Relatos de Pirataria da IMB.
O comandante também accionou o alarme, activou SSAS, transmitiu mensagem de socorro e aumentou a velocidade, enquanto a tripulação assegurava que todas as portas de acesso ao casario estavam seguras.
O incidente ocorreu às primeiras horas da manhã, quando o petroleiro navegava no Golfo da Guiné, a cerca de 25 milhas náuticas da costa da Nigéria. Dados do IMB mostram que um barco da Marinha da Nigéria manteve contacto com o petroleiro e chegou ao local pouco tempo depois. O petroleiro e a sua tripulação encontram-se seguros.
Este ataque sucede a dois outros num curto espaço de tempo, com desfechos diferentes. No dia 24 de Janeiro, pelas 09:00 UTC, a 48 milhas ao sul de Brass, Nigéria, piratas armados perseguiram e atacaram um petroleiro de produtos em andamento. A presença de pessoal naval armado a bordo do navio obrigou a que os piratas abortassem o ataque.
Já no dia 1 de Fevereiro, o petroleiro "Marine Express" que transportava 13.500 toneladas de gasolina foi perseguido e abordado, tendo os 22 tripulantes, de nacionalidade indiana, sido feitos reféns. Os marinheiros foram libertados no dia 5, aparentemente, depois de ter sido pago um resgate (não confirmado pelas autoridades que investigam o incidente).
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