Petroleiro químico atacado por piratas na costa da Somália
Um petroleiro químico com bandeira de Singapura foi atacado
por piratas armados na costa da Somália na sexta-feira, tendo o mesmo sido
repelido depois que segurança armada do navio respondeu ao fogo, de acordo com autoridades
navais oficiais.
O ataque, que as autoridades dizem estar, provavelmente,
relacionado com pirataria, foi o primeiro deste tipo a acontecer na região do
Corno de África desde o início do ano.
A Força Naval da União Europeia na Somália (EU NAVFOR)
confirmou hoje que o MT Leopard Sun foi atacado por dois skiffs com homens armados na 5ª feira pela 0030 horas locais, a
aproximadamente 160 milhas náuticas da costa da Somália.
De acordo com o relatório sobre o incidente, os skiffs se aproximaram do petroleiro fazendo
vários disparos contra o navio, tendo a equipa de segurança armada privada do
navio ripostado com tiros de advertência. O ataque durou, aproximadamente, 20
minutos.
O petroleiro químico de 50.000 toneladas métricas
estava em rota de Sohar, Sultanato de Omã para Cape Town, África do Sul, quando
ocorreu o incidente.Fonte
Piratas disparam contra um navio-tanque no Golfo da Guiné
Seis piratas armados com espingardas AK-47 num barco de alta
velocidade tentaram, repetidamente, embarcar num navio-tanque de petróleo bruto,
perto de Brass, na Nigéria, em 19 de Fevereiro.
Os piratas fizeram sete tentativas de encaixar uma escada de
alumínio no varandim do convés do petroleiro, que não resultaram devido às
manobras evasivas do navio. Antes de fugirem e se afastarem, dispararam contra
o petroleiro, segundo comunicado do Centro de Relatos de Pirataria da IMB.
O comandante também accionou o alarme, activou SSAS, transmitiu
mensagem de socorro e aumentou a velocidade, enquanto a tripulação assegurava que
todas as portas de acesso ao casario estavam seguras.
O incidente ocorreu às primeiras horas da manhã, quando o
petroleiro navegava no Golfo da Guiné, a cerca de 25 milhas náuticas da costa
da Nigéria. Dados do IMB mostram que um barco da Marinha da Nigéria manteve contacto
com o petroleiro e chegou ao local pouco tempo depois. O petroleiro e a sua tripulação
encontram-se seguros.
Este ataque sucede a dois outros num curto espaço de tempo,
com desfechos diferentes. No dia 24 de Janeiro, pelas 09:00 UTC, a 48 milhas ao
sul de Brass, Nigéria, piratas armados perseguiram e atacaram um petroleiro de
produtos em andamento. A presença de pessoal naval armado a bordo do navio obrigou
a que os piratas abortassem o ataque.
Já no dia 1 de Fevereiro, o petroleiro "Marine
Express" que transportava 13.500 toneladas de gasolina foi perseguido e
abordado, tendo os 22 tripulantes, de nacionalidade indiana, sido feitos reféns.
Os marinheiros foram libertados no dia 5, aparentemente, depois de ter sido
pago um resgate (não confirmado pelas autoridades que investigam o incidente).Fonte
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