Ao longo de 10 dias, em Junho e Julho, a Maersk – a maior
empresa de transporte de contentores do mundo – lutou com o caos
administrativo, já que muitos dos 76 terminais que opera foram atacados pelo NotPetya.
Os cancelamentos e os atrasos causaram uma perda de receita superior
a US $ 300 milhões, segundo a Maersk. A empresa revelou, agora, uma visão do
custo do ataque do ransomware do
ponto de vista das TI’, que que obrigou a reinstalação de mais de 45.000 PCs,
4.000 servidores e 2.500 aplicativos.
O presidente da Maersk, Jim Hagemann Snabe, compartilhou os
detalhes ao participar de um painel de segurança do ciberespaço no Fórum Económico
Mundial em Davos, na Suíça. Disse ele:
“O impacto do vírus (NotPetya) é que basicamente descobrimos
que tínhamos que reinstalar toda a infra-estrutura”; e continuou Snabe: “Tivemos
que instalar 4.000 novos servidores, 45.000 novas PCs, 2.500 aplicativos. E
isso foi feito através de um esforço heróico durante dez dias. Normalmente – e eu
venho da indústria de TI – eu diria que poderia demorar seis meses. Demorou 10
dias”.
Snabe acrescentou que, no rescaldo do ataque, a Maersk quase
não tinha sistemas de TI para se apoiar: “Imagine uma empresa onde um navio de
20.000 contentores entra em porta a cada 15 minutos e, durante dez dias, você
não possui TI. Na verdade, superamos esse problema com a resiliência humana... Os
clientes foram os grandes contribuintes para se conseguir superar isso”.
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