Mais de 87% da capacidade global da das 67 linhas de
navegação que operam porta-contentores, ou seja, menos de 7% das linhas, de
acordo com os dados apresentados pela MDS Transmodal.
No topo da lista a linha dinamarquesa Maersk Line com uma
participação estimada em mais de 21% do mercado global (excluindo mercados
intra-regionais).
A Maersk Line é seguida pelo seu parceiro da Aliança 2M, a Mediterranean
Shipping Company (MSC) e pela CMA CGM, em terceiro lugar. Os restantes incluem a
alemã Hapag-Lloyd, COSCO, Evergreen, OOCL, MOL, Yang Ming e NYK Line.
Ao longo dos últimos quatro anos, as 10 principais linhas de
transporte marítimo viram o aumento do seu market
share combinado de 68 para 83%, de acordo com a consultoria baseada no
Reino Unido.
Durante o referido período, essas 10 linhas principais viram
o seu domínio de mercado aumentar em cerca de 55 milhões para 86,7 milhões de
TEU. O aumento foi conseguido, principalmente, através da consolidação com o
recurso a fusões e aquisições verificadas nos últimos anos, um processo que
está longe de terminar.
Com menos linhas dominantes no mercado, as menores enfrentam
uma pressão cada vez maior.
Nas três principais rotas leste / oeste, o mercado é
dominado pelas três alianças - Ocean Alliance, 2M e a THE Alliance – embora em
diferentes percentagens. Nas rotas Ásia-Europa, as linhas que não fazem parte
das alianças representam apenas %1 da capacidade total desdobrada, enquanto que,
nas rotas transpacificas e transatlânticas, elas representam 11% e 17%,
respectivamente, segundo dados da MDS.
Enquanto isso, segundo a BIMCO, 40 meganavios de contentores
(ULCV) estão previstos se juntar à frota durante o ano de 2018.
Serão 53 os navios a partir de 13.500 TEU programados para
entrega té o final do ano, embora, o número possa ser um pouco inferior, já que
alguns proprietários podem optar por atrasar as entregas dos seus navios. Já,
durante 2017, 55 navios do mesmo tamanho estavam agendados para entrega, mas
apenas 43 foram entregues.
Em 2017, os proprietários e investidores apostaram no
mercado de segunda mão. O ano foi, de facto, muito movimentado, já que 297 navios
trocaram de mão, avaliados em US $ 4.178 milhões, segundo dados da
VesselsValue. Os navios Panamax foram os mais visados, mais por razão do preço
do que por qualquer outra coisa, com 93 navios a trocarem de dono.
Os preços de compra eram, praticamente, iguais aos valores
de demolição de muitos dos navios, o que significava que havia pouco risco de perdas
com a compra. Desde meados de 2017, os preços de demolição e os valores de
segunda mão têm vindo a aumentar.
Um navio Panamax, construído em 2009, de 4,275 TEU, foi
avaliado em USD 13,7 milhões em Julho de 2016, US $ 5,6 milhões em Janeiro de
2017 e USD 10,9 milhões em Janeiro de 2018. Ao mesmo tempo, o valore de
demolição para o mesmo navio foi de US $ 4,6 milhões, USD 5,6 milhões e US $
8,1 milhões, respectivamente. O que significa que, nos negócios realizados em Janeiro
de 2017, os preços de avaliação dos activos eram iguais aos valores de
demolição.
Segundo a BIMCO, este ano a procura do lado de carga
deverá rondar os 4,0-4,5%, enquanto o crescimento da frota deverá ficar-se
pelos 3,9%, o que, mesmo assim, não aliviará a pressão sobre os armadores.Fonte
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