Um vídeo disponibilizado pela
empresa britânica de serviços de segurança Asket mostra, alegadamente, uma
embarcação de piratas atacando um navio com bandeira de Singapura no Golfo da
Guiné, a 7 de Dezembro de 2017.
Oito homens armados aproximam-se do
navio num esquife e são observados pela tripulação do navio porta-contentores que
conseguiram frustrar o embarque no navio.
O evento reflecte a enorme
incidência de ataques e perigo para os navios mercantes na região.
Houve 52 ataques piratas em águas nigerianas
reportados em 2016, de acordo com Jake Longworth, do EOS Risk Group.
O Golfo da Guiné continua a ser uma
das áreas marítimas mais perigosas do mundo para o transporte marítimo mercante.
Gangues de perigosos piratas armados do Delta do Níger têm sido os responsáveis
pelos ataques aos navios comerciais em toda a região, realizando assaltos à
mão armada, roubando combustível e sequestrando tripulações para resgate.
A prevenção da pirataria, o
assalto à mão armada contra navios e a actividade marítima ilícita na África
Ocidental e Central esteve na agenda de uma reunião do G7 Grupo de Amigos do
Golfo da Guiné, que teve lugar em Lagos, na Nigéria (11-12 de Dezembro e onde
Portugal esteve presente), conforme relatado pela Organização Marítima Internacional
(OMI). A reunião analisou os progressos realizados na implementação do Código
de Conduta de Yaoundé, que foi assinado pelos governos da região, em 2013, para
fortalecer a cooperação no combate à pirataria e ao assalto à mão armada no mar,
além de outras actividades marítimas ilícitas.
A reunião também enfatiza a
importância para os Estados da região promoverem e em um esforço combinado para
melhorar a segurança marítima nas suas áreas de jurisdição e responsabilidade.
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