6 de dezembro de 2017

É cada vez mais caro transportar matéria-prima em todo o mundo, ameaçando espremer os lucros dos comerciantes mundiais e aumentar os preços dos alimentos

O Baltic Dry Index, uma referência das tarifas de frete, aumentou 73% em 2017 para um máximo de quatro anos devido a uma desaceleração da nova capacidade de frete a granel.
Mais de 85% do comércio mundial de grãos e oleaginosas é transportado por graneleiros de carga seca, de acordo com o Rabobank International.
Os custos de transporte mais elevados tornarão os produtos agrícolas de origens mais distantes menos competitivos e poderão elevar os preços dos alimentos, informou o banco num relatório, nesta segunda-feira.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura espera que a conta mundial da alimentação deste ano seja a segunda maior alguma vez registada, impulsionada pelo frete mais caro e pela crescente procura por géneros alimentícios.
A Ásia, um importante importador de grãos, será especialmente afectada devido às longas distâncias e à dependência de graneleiros para o transporte de alimentos básicos.
A localização próxima da Austrália aumentará a sua competitividade nos mercados asiáticos, enquanto outros fornecedores, localizados na América do Sul, nos EUA e nos países da região do Mar Negro enfrentam uma maior pressão, segundo o relatório Rabobank.
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