20 de dezembro de 2017

O maior navio que a Grã-Bretanha já construiu está a fazer água

O moderno “HMS Queen Elizabeth”, o primeiro de uma nova classe de porta-aviões, que custou 3,1 mil milhões de libras e demorou oito anos a construir, tem um bucim defeituoso e que não garante a estanquidade de um dos veios.
Esta passagem de água, descoberta durante as provas de mar, não é causa para colocar o navio em risco – embora seja um problema que urge resolver e que vai envolver o dispêndio de muito dinheiro na reparação. A vedação defeituosa permite a entrada de 200 litros de água no casco a cada hora, que tem de ser bombeada para fora do navio de 64 mil toneladas de porte.
O problema não impede o navio de navegar e não afectará o desenrolar das provas de mar, de acordo com um porta-voz da Royal Navy.
A Marinha, provavelmente, já saberia do problema há tempo, mas optou por anunciar a reparação depois de realizada a visita da Rainha da Inglaterra ao navio a 7 de Dezembro, para a cerimónia de baptismo.
O HMS Queen Elizabeth foi construído pela Aircraft Carrier Alliance, um grupo de empresas britânicas de engenharia, que suportará os custos das reparações do problema agora revelado, garantindo que tudo esteja a funcionar na perfeição antes da unidade naval iniciar o seu programa no mar em 2018.
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