23 de junho de 2017

Fusão das nipónicas em risco?

A Comissão Federal Marítima dos EUA (FMC) rejeitou pronunciar-se sobre a fusão dos mercados contentorizados apresentada pelas K Line, MOL e NYK, justificando a decisão com "fundamentos jurisdicionais".
O caso será agora encaminhado para o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ), que poderá atrasar ou interromper a joint-venture proposta.
Em uma declaração, o FMC disse: "A Lei do Transporte não dá ao FMC autoridade para verificar e aprovar fusões. Após estudo cuidado, a comissão determinou que as partes no "acordo tripartido" (arquivado no FMC em 24 de março) estavam, em última instância, a estabelecer uma nova entidade comercial, o que o retira do tipo de acordos não passíveis de revisão por parte do FMC ".
A aprovação do acordo permitiria que as três linhas marítimas japonesas começassem a compartilhar informações e realizar negociações conjuntas a partir de 8 de maio, muito antes da constituição da programada joint venture com início para Abril do próximo ano.
O DoJ poderá ter uma leitura mais dura sobre a proposta de fusão, até porque já expressou preocupações sobre a aprovação das parcerias Ocean e THE, dizendo que a redução de quatro para três grupos de compartilhamento de navios representava um risco de "prejuízo anticoncorrencial".
Entretanto, a República da África do Sul rejeitou hoje essa mega-fusão, sob a égide da Comissão de Concorrência da África do Sul. A comissão julgou que, com base nas evidências de conluio praticado entre empresas de transporte de contentores, a fusão levaria a uma maior probabilidade de comportamento anticoncorrencial.
Esperemos pelos próximos desenvolvimentos.
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