9 de junho de 2017

A redução de custos da energia eólica offshore leva o Reino Unido a cortar subsídios

A Grã-Bretanha pode seguir o exemplo da Alemanha no aproveitamento de electricidade de parques eólicos offshore sem recurso a subsidiação, dando aos governantes novas opções para garantir fontes de energia alternativa não poluente.
Até há pouco tempo, as turbinas estabelecidas no mar estavam entre as formas mais onerosas de geração de energia, exigindo mais de 100USD por megawatt/hora, o que era superior ao custo conseguido a partir da última central nuclear do Reino Unido. Na Europa, os custos têm vindo a cair, rapidamente, desde o ano passado e os especialistas da indústria dizem que o Reino Unido poderá assistir a licitações agressivas a concessões, já este ano.
Em Abril, a Alemanha aceitou ofertas de desenvolvedores para a construção de parques eólicos offshore por uma média de 4,40 euros (US $ 4,93) por megawatt/hora, abaixo do preço actual do mercado, o que significa que as instalações, provavelmente, irão funcionar sem recurso a subsídios.
O governo britânico em breve irá recolher as licitações para um conjunto de financiamentos de 290 milhões de libras esterlinas (US $ 375 milhões) para projectos de energia offshore a concluir no início do ano 2020, pelo que na indústria já se especula quanto os desenvolvedores poderão vir a oferecer. Embora o custo total reportado no U.K não seja directamente comparável com o da Alemanha, é provável que surjam progressos em relação ao objectivo de ser atingido o trabalho tecnológico sem o apoio do governo.
“Se eles não fizerem isso, então não serão competitivos”, disse Torben Hvid Larsen, director de tecnologia da MHI Vestas Offshore Wind A / S, numa entrevista em Londres, na quinta-feira.
Um porta-voz da MHI Vestas disse que a perspectiva oficial da empresa é que a tecnologia ainda precise de algum apoio do governo, embora os resultados indiquem uma “trajectória para o preço livre de subsidiação nos futuros leilões de parques de vento offshore".
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