O conflito dos estivadores em Espanha praticamente paralisou
os portos. O confronto entre sindicatos, empregadores e governo resultou dos
esforços deste último em reformar o sector, aprovando legislação sob pressão de
Bruxelas, pretendendo acabar com o monopólio dos sindicatos no fornecimento de
mão-de-obra de serviços de estiva e descarga nos portos. Destaca-se que o
conflito se arrasta desde o ano passado e que as negociações, que ainda decorrem,
estão "num impasse", havendo mais greves marcadas no horizonte
próximo. No decurso destes desenvolvimentos, algumas linhas de transporte estão
a procurar destinos alternativos, o que poderá trazer prejuízos económicos e
afectar, de forma profunda e futura, as rotas comerciais globais, com
consequências gravosas para a actividade dos portos espanhóis.
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