22 de julho de 2017

Ministra do Mar força legislação para registo convencional mais competitivo

Depois de um longo e exasperante processo de “desmaritimização”, posto em prática por sucessivos governos desde 1974, no qual podemos incluir nacionalizações e liquidações sem nexo, com muita incompetência, ignorância e desconhecimento de como se deveriam gerir as necessidades nacionais em relação ao transporte marítimo, conseguimos atingir o nível zero: acabaram-se com os estaleiros, acabaram-se com os navios (ficou um) e parece que, mais dia, menos dia, os portos também irão afundar. Tudo isto num País rodeado por mar e que ressurge de uma crise profundíssima sustentado pelas exportações da indústria (através de navios estrangeiros)! Surge, agora, uma iniciativa do presente governo de “recriar” (as condições) uma nova frota mercante portuguesa de primeiro registo. Vá lá que os navios não são “animais”, é que só com um seria difícil procriar – a não ser que se aplicasse o processo “Dolly”. Para já o processo está a nascer enviesado. Então no que se refere à falha de utilização de profissionais portugueses, formados numa Escola reconhecida internacionalmente, tanto nos navios como nos órgãos de regulação, fiscalização e controlo, é por demais evidente. Veremos no que “tanto diz que disse” vai dar. É que, para pior, já basta assim!
Notícia no DN

Sem comentários:

Enviar um comentário