Depois
de um longo e exasperante processo de “desmaritimização”, posto em prática por
sucessivos governos desde 1974, no qual podemos incluir nacionalizações e
liquidações sem nexo, com muita incompetência, ignorância e desconhecimento de
como se deveriam gerir as necessidades nacionais em relação ao transporte
marítimo, conseguimos atingir o nível zero: acabaram-se com os estaleiros,
acabaram-se com os navios (ficou um) e parece que, mais dia, menos dia, os
portos também irão afundar. Tudo isto num País rodeado por mar e que ressurge
de uma crise profundíssima sustentado pelas exportações da indústria (através
de navios estrangeiros)! Surge, agora, uma iniciativa do presente governo de “recriar”
(as condições) uma nova frota mercante portuguesa de primeiro registo. Vá lá
que os navios não são “animais”, é que só com um seria difícil procriar – a não
ser que se aplicasse o processo “Dolly”. Para já o processo está a nascer enviesado.
Então no que se refere à falha de utilização de profissionais portugueses,
formados numa Escola reconhecida internacionalmente, tanto nos navios como nos
órgãos de regulação, fiscalização e controlo, é por demais evidente. Veremos no
que “tanto diz que disse” vai dar. É que, para pior, já basta assim!
Notícia no DN
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