O comandante de um
porta-aviões dos EUA (com 5.000 marinheiros) perdeu o comando depois de pedir à
Marinha que o deixasse evacuar membros da tripulação que deram positivo para o
coronavírus. Thomas Modly, secretário interino da Marinha, disse na
quinta-feira que deu ordem de destituição do comandante Brett Crozier do seu
comando, relatou o Wall Street Journal.
O comandante Crozier havia
escrito aos seus oficiais superiores pedindo permissão para remover tripulantes
doentes do navio em Guam, onde o USS Theodore Roosevelt está ancorado, por não ser
possível isolar pacientes doentes no navio. O San Francisco Chronicle, jornal
da cidade natal de Crozier, teve acesso a uma cópia do memorando e publicou-o.
Questionado sobre o assunto,
o Secretário Modly recusou-se a dizer se havia sido o comandante Crozier a libertar
a informação ao jornal, no entanto, afirmou que o memorando foi dirigido a
perto de 30 pessoas, o que poderia violar a política da Marinha. O presidente
Trump afirmou na quinta-feira (ABC News) que não concordou com a distribuição do
documento, onde o oficial superior se lamentava junto das suas chefias que
"os marinheiros não precisavam morrer", já que esse era, segundo o
presidente, um “julgamento ruim”.
Entretanto, o secretário Modley disse, na sexta-feira que 114
marinheiros haviam testado positivo e que o número, provavelmente, iria aumentar,
"talvez centenas".Fonte 1
Fonte 2
É tudo à Americana.
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