Após o que foi caracterizado
como uma crise humanitária, com milhares de marítimos e passageiros presos a
bordo de navios de cruzeiro nas águas australianas, a Austrália ordenou que
todos os navios de cruzeiro estrangeiros saíssem das suas águas, o mais rápido
possível.
Apesar de tentativas por
parte de diversos grupos (económicos e outros), o país mantém a sua posição de
não permitir que as tripulações e passageiros desembarquem em território
australiano, como parte da sua acção de contenção da disseminação do
coronavírus no seu território e eliminar o risco de sobrecarregar o sistema de
saúde.
"O União Marítima da
Austrália e a Federação Internacional de Trabalhadores em Transportes condenam
o tratamento brutal dispensado aos mais de 15.000 tripulantes internacionais de
mais de 50 nacionalidades envolvidas no sector de navios de cruzeiro nas águas
australianas", disseram os sindicatos.
"Mandar os navios de bandeira
de conveniência de volta aos seus portos domésticos não demonstra compreensão pelo
sector e condena um enorme número de tripulantes à deriva no pior momento
possível."
As últimas escalas de navios de cruzeiro a Sydney ligadas a casos
confirmados de COVID-19 a bordo incluem 96 passageiros no Ovation of the Seas, 39
passageiros e 6 tripulantes no Voyager of the Seas, 14 no Celebrity Solstice e 361 passageiros e 18 tripulantes no Ruby
Princess, com seis mortes associadas ao Ruby Princess.Fonte
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