Tendo em vista a próxima
temporada de 2018 de furacões no Atlântico, que decorre de 1 de Junho a 30 de Novembro,
o Centro de Previsão Climática da NOAA emitiu a sua previsão anual, prevendo
uma probabilidade de 75% da temporada de furacões do Atlântico em 2018 tenha
uma actividade próxima ou acima do normal. Os meteorologistas prevêem 35% de probabilidades
de uma temporada acima do normal, 40% de uma temporada quase normal e 25% de probabilidade
da temporada ser abaixo do normal.
A NOAA prediz uma
probabilidade de 70% de existência de 10 a 16 tempestades com nome atribuído
(ventos de 39 mph ou superior), das quais 5 a 9 poderão transformar-se em furacões
(ventos de 74 mph ou superior), incluindo de 1 a 4 grandes furacões (categoria
3, 4 ou 5; com ventos de 111 mph ou superior). Uma temporada média de furacões
produz 12 tempestades, das quais 6 se transformam em furacões, incluindo 3
grandes furacões.
A possibilidade de formação
de um El Niño, embora fraco, juntamente com temperaturas de superfície do mar
quase médias em todo o Oceano Atlântico tropical e Mar do Caribe, são dois dos factores
que impulsionam esta perspectiva. Esses factores são definidos num cenário de
condições atmosféricas e oceânicas propícias ao desenvolvimento de furacões e
vêm produzindo fortes temporadas de furacões no Atlântico desde 1995. Lembro
que já assistimos a uma forte tempestade tropical este fim-de-semana, que
causou graves inundações em Cuba e duas mortes na Florida.
A NOAA actualizará a previsão sazonal de 2018 para o Atlântico no início
de Agosto, pouco antes do pico da temporada.Fonte
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