29 de maio de 2018

A edição de Junho da National Geographic dá corpo a uma campanha contra os resíduos de plástico (vídeo)

A revista National Geographic acaba de lançar uma campanha informativa e chocantemente reveladora denominada “Planeta ou Plástico?” e é algo que todos nós precisamos ver, ler, aprender e ponderar.
Muitos de nós estamos cientes de que há demasiado plástico no nosso meio ambiente. Todos nós nos sentimos um pouco culpados quando atiramos mais uma embalagem de plástico de uso único directo para o lixo, sabendo que estamos a contribuir para um problema que é avassaladoramente vasto, o que nos impede um juízo global. Mas, como reagiríamos se fôssemos confrontados com as terríveis consequências do nosso vício em plástico?
Esse é um dos objectivos da campanha da icónica revista, na medida em que procuram mudar a forma como os consumidores usam o plástico. Se os consumidores e organizações afins forem capazes de trabalhar juntos para provocar uma mudança de mentalidade (a um nível fundamental), as empresas industriais responderão à opinião pública e reduzirão a quantidade de plástico que usam nos seus produtos. A própria revista procura liderar pelo exemplo, ao passar a enviar as suas edições em envelopes de papel, em vez de plástico. Não importa quão fútil possa parecer a mudança, ela ajudará de alguma forma. A campanha identificou sacos, garrafas e palhinhas plásticas como produtos problemáticos e insta os consumidores a se comprometerem na redução drástica do seu uso, fazendo escolhas que são conscientes, embora simples. Todos os que visitam estas páginas e grupos sociais ou “somos do mar”, ou amamos o mar e a natureza. Vamos assumir esse compromisso?
Fonte: National Geographic

Comissão Europeia quer acabar com lixo no Mar
Bruxelas apresentou esta segunda-feira um pacote de medidas que inclui a proibição de usar plástico nos 10 produtos descartáveis mais utilizados e que representam 70% dos resíduos marítimos na União Europeia.
Entre esses produtos estão cotonetes, louça descartável, embalagens de comida, garrafas ou pensos higiénicos.
Se já existirem alternativas acessíveis em termos de preço, os produtos de plástico descartáveis serão proibidos. Se não houver alternativa, o objectivo é encontrar formas de reduzir o consumo em cada país,
As organizações e associações ambientalistas alertam para a falta de metas específicas nesta proposta, mas saúdam a iniciativa.
Ariadna Rodrigo da ONG Rethink Plastic Alliance reconhece que "é a primeira vez no mundo que vemos uma proposta que quebra efectivamente com o molde e transforma a União Europeia na campeã ambiental para um problema global."
A Comissão impõe também que até 2025, os Estados-Membros recolham 90% das garrafas descartáveis de plástico, implementando, por exemplo, regimes de restituição de depósitos.
Estas propostas serão, agora, transmitidas ao Parlamento e ao Conselho Europeu para serem discutidas e adoptadas.
Fonte adicional

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