A revista National Geographic acaba de lançar uma
campanha informativa e chocantemente reveladora denominada “Planeta ou Plástico?” e é algo que todos
nós precisamos ver, ler, aprender e ponderar.
Muitos de nós estamos
cientes de que há demasiado plástico no nosso meio ambiente. Todos nós nos
sentimos um pouco culpados quando atiramos mais uma embalagem de plástico de
uso único directo para o lixo, sabendo que estamos a contribuir para um
problema que é avassaladoramente vasto, o que nos impede um juízo global. Mas,
como reagiríamos se fôssemos confrontados com as terríveis consequências do
nosso vício em plástico?
Esse é um dos objectivos da
campanha da icónica revista, na medida em que procuram mudar a forma como os
consumidores usam o plástico. Se os consumidores e organizações afins forem
capazes de trabalhar juntos para provocar uma mudança de mentalidade (a um
nível fundamental), as empresas industriais responderão à opinião pública e
reduzirão a quantidade de plástico que usam nos seus produtos. A própria
revista procura liderar pelo exemplo, ao passar a enviar as suas edições em envelopes
de papel, em vez de plástico. Não importa quão fútil possa parecer a mudança, ela
ajudará de alguma forma. A campanha identificou sacos, garrafas e palhinhas plásticas
como produtos problemáticos e insta os consumidores a se comprometerem na
redução drástica do seu uso, fazendo escolhas que são conscientes, embora
simples. Todos os que visitam estas páginas e grupos sociais ou “somos do mar”,
ou amamos o mar e a natureza. Vamos assumir esse compromisso?
Fonte: National Geographic
Comissão Europeia quer
acabar com lixo no Mar
Bruxelas apresentou esta
segunda-feira um pacote de medidas que inclui a proibição de usar plástico nos
10 produtos descartáveis mais utilizados e que representam 70% dos resíduos
marítimos na União Europeia.
Entre esses produtos estão
cotonetes, louça descartável, embalagens de comida, garrafas ou pensos
higiénicos.
Se já existirem alternativas
acessíveis em termos de preço, os produtos de plástico descartáveis serão
proibidos. Se não houver alternativa, o objectivo é encontrar formas de reduzir
o consumo em cada país,
As organizações e
associações ambientalistas alertam para a falta de metas específicas nesta
proposta, mas saúdam a iniciativa.
Ariadna Rodrigo da ONG Rethink Plastic Alliance reconhece que
"é a primeira vez no mundo que vemos
uma proposta que quebra efectivamente com o molde e transforma a União Europeia
na campeã ambiental para um problema global."
A Comissão impõe também que
até 2025, os Estados-Membros recolham 90% das garrafas descartáveis de plástico,
implementando, por exemplo, regimes de restituição de depósitos.
Estas propostas serão, agora, transmitidas ao Parlamento e ao Conselho
Europeu para serem discutidas e adoptadas.Fonte adicional
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