O governo português aprovou
o Plano Nacional de Energia e Clima 2030 e a Estratégia Nacional de Hidrogénio
EN-H2, com a finalidade de impulsionar a geração de energia baseada em hidrogénio
nos próximos 10 anos, que prevê o investimento de 7 mil milhões de euros até
2030.
Explicando o exposto, o
ministro do Meio Ambiente e Acção Climática, João Pedro Matos Fernandes, disse
à Xinhua (a agência de notícias oficial do governo da República Popular da
China): "O objectivo é renovar a matriz energética de Portugal. Com essas
medidas, o governo planeia introduzir, gradualmente, o hidrogénio como um pilar
sustentável da transição para uma economia descarbonizada. "
Uma das vertentes do plano é
a construção de uma unidade de produção de "energia verde" na cidade
de Sines, com um investimento de mais de 2,85 mil milhões de euros.
Através do investimento,
Portugal pretende reduzir as emissões de GEE entre os 45% e 55%. "O
contexto actual da pandemia causada pelo COVID-19 reforça a necessidade de
Portugal cumprir o objectivo de alcançar a neutralidade do carbono até
2050", continuou Fernandes.
Em conclusão, ainda segundo
o ministro, Portugal pretende descarbonizar o seu sector e indústria de
transportes, planeando estabelecer um laboratório colaborativo para actividades
de pesquisa e desenvolvimento (P&D) relacionadas ao hidrogénio verde.
Nota pessoal: até pode ser que sim, mas para isso será
preciso “atropelar” a EDP e a Galp, donas da energia em Portugal e, que se
saiba, privadas. Isso de mandar fechar centrais e refinarias, além de impor um
modelo de negócio, tem que se lhe diga… Isto para não falar no dinheiro. Onde vão
buscar tantos milhares de milhão?
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