Os
navios que transportam carga do complexo de grão da Argentina no porto do
Rosário, através do rio Paraná, estão obrigados a reduzir as suas cargas depois
que um banco na margem colapsou, obstruindo o canal de navegação, disseram
exportadores à Reuters.
Na
tentativa de restaurar, rapidamente, a profundidade da água necessária para o
tráfego de exportação, foram alocadas várias dragas, ao sul do complexo de
Rosário. Apesar disso, não há estimativa de quando as operações normais naquele
eixo hidroviário poderão ser retomadas.
"Os
navios não podem sair porque não possuem a margem de segurança adequada",
disse Guillermo Wade, gerente da Câmara de Actividades Portuárias e Marítimas
(CAPyM), à Reuters, dizendo que os navios estavam obrigados a reduzir o peso da
carga para poderem passar.
“Um
navio costuma transportar cerca de 50.000 toneladas de grão. Com este constrangimento,
o navio está obrigado a sair com 11.000 toneladas a menos”, acrescentou.
A
Argentina é a terceira maior exportadora de soja e milho do mundo, além de ser a
principal fornecedora de farelo de soja para ração animal, usada para engordar
porcos, gado e aves, da Europa ao sueste da Ásia.
Cerca
de 80% das exportações agrícolas e agro-industriais do país são embarcadas da
região de Rosário.
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